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Agronegócios

- Publicada em 22 de Março de 2013 às 00:00

Pampas Safari é interditado devido à ocorrência de tuberculose bovina


IBAMA RS/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
O Pampas Safári, em Gravataí, foi interditado na manhã desta quinta-feira pelo Ibama e por técnicos da Secretaria Estadual de Agricultura, devido à confirmação de morte de animais por tuberculose bovina. Localizado na RS-020, a 30 quilômetros de Porto Alegre, o local não poderá receber visitas por tempo indeterminado. Também foi proibida a entrada e saída de espécimes. 
O Pampas Safári, em Gravataí, foi interditado na manhã desta quinta-feira pelo Ibama e por técnicos da Secretaria Estadual de Agricultura, devido à confirmação de morte de animais por tuberculose bovina. Localizado na RS-020, a 30 quilômetros de Porto Alegre, o local não poderá receber visitas por tempo indeterminado. Também foi proibida a entrada e saída de espécimes. 
A presença da doença foi confirmada por testes realizados por técnicos da Faculdade de Medicina Veterinária da Ufrgs. Tanto o Ibama quando a Secretaria da Agricultura já recebiam denúncias, há cerca de duas semanas, sobre a ocorrência de morte de animais de mais de uma espécie. “Foram encontrados cadáveres de camelos, lhamas e cervos que tinham a doença, mas podem haver outros”, afirma o chefe da Divisão Técnica do Ibama, Maurício Vieira de Souza, que coordenou a operação. Além da morte dos animais, que não foi comunicada aos órgãos competentes, a área de manutenção e armazenagem de alimentos do local se encontrava em péssimas condições. No entanto, conforme Rodrigo Nestor Etges, médico veterinário da Secretaria da Agricultura, o problema mais grave encontrado foi a existência de valas com carcaças de animais parcialmente decompostas ao ar livre, sem critérios sanitários e ambientais.
Segundo o Ibama, as medidas saneadoras do local serão agora discutidas com os proprietários, e a Secretaria Estadual da Saúde e da Delegacia Regional do Trabalho serão notificadas do ocorrido para as providências cabíveis. Embora o risco seja baixo, seres humanos também podem ser infectados pela tuberculose bovina. “Para os visitantes, a probabilidade de contaminação é pequena, uma vez que ficam dentro dos carros, isolados dos animais. Mas os funcionários que tinham contato mais frequente podem ter se infectado, e vamos informar os órgão de saúde responsáveis sobre o caso”, informa Souza.  
Também é baixo o risco de contaminação de rebanhos bovinos próximos ao Pampas Safari, uma vez que o local é isolado das propriedades vizinhas. No entanto, o veterinário da Secretaria da Agricultura recomenda que os criadores da região façam testes em seus animais. “Embora o contato direto seja muito difícil, seria uma ação prudente”, comenta Etges. O Pampas Safari possui mais de dois mil animais exóticos em uma área de cerca de 300 hectares e fica aberto ao público nos finais de semana e feriados.  Os proprietários não se encontravam no momento da vistoria, e os responsáveis técnicos foram notificados da interdição.
Anelise Febernati, assessora da direção do Pampas Safari, confirmou que os lhamas, que teriam sido o rebanho onde foi encontrada a tuberculose, já foram separados dos demais animais. No entanto, afirma que as denúncias contra o parque não procedem. “Nunca tivemos problemas sanitários, fazemos exames regulares nos animais, e todos os testes são negativos.” A falta de condições apropriadas para a estocagem de alimentos também foi negada. “O lugar onde armazenamos é limpo regularmente. Às vezes, no manuseio, um pouco de ração cai no chão, como pode ter acontecido na hora da vistoria, mas o recinto é sempre limpo.” Novos testes e documentação devem ser entregues pelo parque ao Ibama em breve. De acordo com Anelise, a expectativa é de que reabra até a Páscoa.
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