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Histórias do Comércio e dos Serviços

- Publicada em 11 de Março de 2013 às 00:00

Digímer aposta na especialização para enfrentar concorrência


MARCO QUINTANA/JC
Jornal do Comércio
Quando a Digímer Produtos de Informática inaugurou a sua primeira loja, em 1982, o mercado de informática em nada lembrava o de hoje. Por isso mesmo, dinamismo tem sido palavra de ordem para quem começou acompanhando os primeiros computadores surgirem timidamente no cenário mundial e hoje precisa atender a consumidores ávidos por computadores, dispositivos móveis e acessórios de última geração.
Quando a Digímer Produtos de Informática inaugurou a sua primeira loja, em 1982, o mercado de informática em nada lembrava o de hoje. Por isso mesmo, dinamismo tem sido palavra de ordem para quem começou acompanhando os primeiros computadores surgirem timidamente no cenário mundial e hoje precisa atender a consumidores ávidos por computadores, dispositivos móveis e acessórios de última geração.
Permanecer crescendo em um cenário como esse tem sido um dos maiores desafios enfrentados nessas três décadas pela Digímer, afirma o sócio da empresa, Ricardo Milhão. Por isso mesmo, o objetivo estratégico é se manter o mais próximo possível dos clientes.
Hoje são 14 lojas localizadas em cidades como Porto Alegre, Caxias do Sul, São Leopoldo, Novo Hamburgo e Canoas. A maioria delas, em shopping centers. E a meta é expandir. “Estamos atentos para a abertura desses novos empreendimentos, especialmente na Região Metropolitana de Porto Alegre”, diz o gestor. Além das unidades físicas, a empresa mantém, há pouco mais de dez anos, o e-commerce – que representa 5% das vendas – e o televendas, com 12 posições de atendimento.
Mas o grande negócio mesmo é o tradicional. “O nosso perfil é procurar estar fisicamente próximos aos nossos clientes, que costumam se sentir mais confortáveis  para ir até a loja e receber apoio técnico na compra de produtos”, diz o gestor.
A Digímer tem 250 funcionários e faturamento de aproximadamente R$ 8 milhões ao mês. O mix de produtos chega a 6,5 mil itens e os mais procurados são notebooks, videogames, netbooks e tablets. Também costumam atrair muitas vendas HDs, impressoras e jogos de videogame, bem como acessórios como pendrives e roteadores wireless. De acordo com Milhão, 70% das vendas são de periféricos e 40% de equipamentos.
Atenta aos novos lançamentos, a empresa compra produtos de grandes fabricantes como HP, Epson, Microsoft, Dell. Além disso, trabalha com diversos distribuidores.
Para enfrentar a concorrência das grandes redes que hoje também comercializam produtos de informática, Milhão comenta que a saída para uma empresa de menor porte é investir na especialização do atendimento. “O fato de os produtos de informática terem ficado cada vez mais simples fez com que aumentassem as vendas em grandes magazines. Com isso, esse mercado se tornou muito competitivo e precisamos buscar diferenciais”, relata.
Também faz parte da estratégia manter um time qualificado de profissionais, tarefa difícil diante de um mercado dinâmico, em que os fabricantes lançam novos modelos de produtos em um ritmo frenético.
Para conseguir esse objetivo, a Digímer aposta na capacitação constante dos vendedores. Além de ter uma equipe técnica que treina semanalmente os vendedores, a fornecedora conta com a parceria de diversos fabricantes, que realizam treinamentos específicos para apresentar os novos produtos que chegam ao portfólio.

Trajetória da rede acompanhou mudanças constantes no cenário tecnológico mundial

Milhão destaca preocupação em oferecer novidades aos clientes. MARCO QUINTANA/JC

Muita coisa mudou desde que a Digímer foi inaugurada, há cerca de 30 anos. Na época, a operação surgiu com foco na comercialização de equipamentos de automação de escritórios, como calculadora e caixa registradora. Além disso, prestava assistência técnica para o mercado corporativo.
Foram uns cinco anos com esse direcionamento. Até que começaram a aparecer as primeiras arquiteturas de informática caseiras. Antes restritos às grandes corporações e ao governo, equipamentos contemporâneos começaram a chegar ao mercado, através de fabricantes como Gradiente e Sharp.
Eram as chamadas máquinas MXS, com CPUs simples, baixa capacidade de processamento e sem HD e drive interno. O sócio da Digímer, Ricardo Milhão, comenta que os dispositivos eram conectados a equipamentos de fita cassete que substituíam o drive. E, como não tinham monitor, precisavam ser ligados à televisão.
A etapa seguinte marcou a chegada dos primeiros desktops ao mercado. Os modelos ainda eram limitados, mas a nova tendência foi suficiente para que a empresa percebesse que era preciso redefinir a estratégia de atuação no mercado, passando a focar na venda de equipamentos, acessórios e peças. “Existia uma boa base de técnicos em Porto Alegre e eles se socorriam com a gente para fazer manutenção das máquinas dos clientes”, relembra.
Com a computação cada vez mais disseminada, a Digímer mantém atenção constante às novidades para, com isso, poder oferecer os mais recentes lançamentos. Um dos campeões de vendas hoje em dia, por exemplo, são os artigos relacionados à mobilidade. “Hoje, é grande a migração para as tecnologias mais portáteis e toda linha de acessórios, mas ainda vendemos desktops”, observa Milhão.
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