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Colunas#A voz do Pastor

Coluna

- Publicada em 07 de Março de 2013 às 00:00

A verdadeira felicidade


Jornal do Comércio
Se há dúvidas quanto à conquista da felicidade e sua efetivação, no dia a dia, o ideal da juventude não pode passar de algo transitório. Sempre existiram lendas, mitos e ritos, com o objetivo de proporcionar a sensação de rejuvenescimento. No passado, buscava-se o segredo da juventude em lugares como que mágicos. Hoje se recorre à técnica. Mas, em todos os casos, as aspirações não passam de sonhos, que se querem transformar em realidade, quer ao tentar despertar energias ocultas, que se julgam adormecidas, quer para proporcionar novas técnicas, quer para adquirir conhecimentos genéticos e bacteriológicos. Assiste-se à valorização das academias com o objetivo de manter a forma e buscar uma corrente psicológica renovada. Fala-se do poder da mente, professando a fé numa energia originária e universal, que alimentaria as formas da vida...
Se há dúvidas quanto à conquista da felicidade e sua efetivação, no dia a dia, o ideal da juventude não pode passar de algo transitório. Sempre existiram lendas, mitos e ritos, com o objetivo de proporcionar a sensação de rejuvenescimento. No passado, buscava-se o segredo da juventude em lugares como que mágicos. Hoje se recorre à técnica. Mas, em todos os casos, as aspirações não passam de sonhos, que se querem transformar em realidade, quer ao tentar despertar energias ocultas, que se julgam adormecidas, quer para proporcionar novas técnicas, quer para adquirir conhecimentos genéticos e bacteriológicos. Assiste-se à valorização das academias com o objetivo de manter a forma e buscar uma corrente psicológica renovada. Fala-se do poder da mente, professando a fé numa energia originária e universal, que alimentaria as formas da vida...
Mas a idade avança inexoravelmente, frustrando, em definitivo, a busca da juventude perene. Na verdade, há envelhecimento. O tempo é considerado pela cultura grega como chrónos, divindade devastadora de tudo. Envelhece e, consequentemente, torna decrépitas todas as coisas que se encontram em seu âmbito.
Nesta altura, vem ao encontro das aspirações mais profundas do coração humano a revelação divina. Transforma o chrónos em kairós. Garante que o tempo é graça. Tem um peso de eternidade. Abre para a imortalidade. O passado adquire um novo sentido, não como algo que acabou e não volta mais, expressão do canto folclórico alemão sobre a juventude que é bela, mas não volta mais.
O tempo agora é visto como um acervo de conquistas que plenificam. A vida adquire novo sentido por sua abertura à eternidade. Tem um futuro não só pela geração de sucessores, que irão continuar a obra em andamento, mas pela consistência perene de cada pessoa. É somente nesta perspectiva que a vida adquire sentido pleno, tanto pela acolhida da alegria como da tristeza, tanto da saúde como da doença, transformados pelo amor em habitáculo terrestre, e, principalmente, pela realização do desejo sintetizado pela trilogia da felicidade, da juventude perene e da imortalidade. Esta última constitui, pois, a chave da compreensão dos demais desejos.
De fato, felicidade só é plena se for permanente, sem perigo de perder-se; a juventude perene só subsiste se nutrir, a longo prazo, toda a vida com o desejo de algo sempre melhor. Só quem não souber mais sonhar com um futuro melhor perde a juventude e definitivamente envelhece. Entendemos, pois, tanto o passado como o presente pela perspectiva que abrem para o futuro. Quando não há mais futuro, acabou a vida.
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