Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.
Quem teme os promotores e procuradores? Por certo não são aqueles atingidos pelas exposições midiáticas que acabaram com governo estadual e pisotearam com alguns prefeitos. Seriam, então, aqueles envolvidos na operação “Cosa Nostra” e outras que, após longa investigação, foram denunciadas ao Judiciário? Ou seriam os condenados pelo mensalão?
Quer continuar lendo este e outros conteúdos sérios e de credibilidade?
Assine o JC Digital com desconto!
Personalize sua capa com os assuntos de seu interesse
Acesso ilimitado aos conteúdos do site
Acesso ao Aplicativo e versão para folhear on-line
Conteúdos exclusivos e especializados em economia e negócios
Quem teme os promotores e procuradores? Por certo não são aqueles atingidos pelas exposições midiáticas que acabaram com governo estadual e pisotearam com alguns prefeitos. Seriam, então, aqueles envolvidos na operação “Cosa Nostra” e outras que, após longa investigação, foram denunciadas ao Judiciário? Ou seriam os condenados pelo mensalão?
Sim ou não, creio que os interessados na aprovação dessa emenda são aqueles que temem um acerto de contas com a Justiça. Querer que somente as polícias possam investigar é pretender que continue reinando a impunidade. É público e notório que estão forçando a exclusividade desse trabalho para quem está abarrotado de processos que acabam prescrevendo por falta de pessoal, de veículos, de local adequado e de meios técnicos e materiais para o desenvolvimento de um bom trabalho.
É óbvio que os excessos devem ser abolidos, como o anúncio público e midiático simplesmente porque foi concluída uma investigação. Para isso, deve ser estabelecido um regramento e um código de ética que enquadre aqueles que se prestam, quem sabe, para “aparecer” ou por interesses políticos. Deixemos que promotores e procuradores continuem investigando. Somente dessa maneira teremos mais “fichas sujas”, políticos ou não, prestando contas daquilo que não deveriam ter feito.