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DESENVOLVIMENTO

- Publicada em 10 de Janeiro de 2013 às 00:00

Vinema assina protocolo para instalar biorrefinarias


Jornal do Comércio
O governo do Estado e a empresa Vinema Multióleos Vegetais, de Camaquã, assinam hoje protocolo de intenções para a implantação de seis usinas de etanol no Rio Grande do Sul. Os complexos empregarão na produção do álcool cereais como arroz (principalmente) e, secundariamente, sorgo e triticale (um híbrido do trigo e do centeio). O Jornal do Comércio já havia antecipado o planejamento da companhia em reportagem publicada em abril do ano passado.
O governo do Estado e a empresa Vinema Multióleos Vegetais, de Camaquã, assinam hoje protocolo de intenções para a implantação de seis usinas de etanol no Rio Grande do Sul. Os complexos empregarão na produção do álcool cereais como arroz (principalmente) e, secundariamente, sorgo e triticale (um híbrido do trigo e do centeio). O Jornal do Comércio já havia antecipado o planejamento da companhia em reportagem publicada em abril do ano passado.
O diretor de projetos e de desenvolvimento da Vinema, Vilson Neumann Machado, confirma que a previsão da entrada em operação da primeira biorrefinaria continua sendo 2014, e da última, até 2020. O investimento total é estimado em torno de R$ 720 milhões. Os empreendimentos serão construídos nos municípios de Cristal, Santo Antônio da Patrulha, Cachoeira do Sul, Dom Pedrito, Itaqui e Capão do Leão. Essas cidades apresentam condições de fornecimento de matéria-prima e um custo logístico adequado.
Machado ressalta que o Estado verifica excedente quanto à produção de arroz e, por isso, é viável a fabricação de etanol a partir desse insumo. O dirigente comenta que o Rio Grande do Sul produz em torno de oito milhões de toneladas de arroz ao ano e cerca de 15% dessa quantidade não é destinada à alimentação. As usinas somadas poderão fabricar cerca de 600 milhões de litros de álcool ao ano e consumirão aproximadamente 1,5 milhão de toneladas de grãos anuais.
Os complexos gerarão também coprodutos que podem ser destinados à fabricação de ração animal. Serão usados grãos não aproveitáveis para o consumo humano, ou seja, desclassificados por serem quebrados ou possuírem outras imperfeições. O álcool que será produzido pelas usinas será encaminhado, principalmente, ao mercado de combustíveis, entretanto poderá ser aproveitado ainda nos setores de bebidas, farmacêutico, de perfumes ou pela Braskem, no polo petroquímico de Triunfo, para a fabricação do chamado “plástico verde”, entre outros.
A ideia da Vinema é que os investidores (entre eles produtores rurais) arquem com 30% dos recursos que serão aportados nos empreendimentos, e o restante venha através de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes). Machado comenta que o protocolo com o governo do Estado concederá incentivos fiscais para a viabilização da iniciativa. Ele adianta que os empreendimentos deverão propiciar, até 2020, o incremento de mais 500 mil hectares em lavouras no Estado. “A região Sul gaúcha, que sofre dificuldades econômicas, pode se tonar altamente produtiva”, sustenta o dirigente.
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