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Histórias do Comércio e dos Serviços

- Publicada em 24 de Dezembro de 2012 às 00:00

Mudança de foco fez Tok alavancar os negócios


JONATHAN HECKLER/JC
Jornal do Comércio
Nunca é tarde para refazer o planejamento de uma empresa e alavancar os negócios. Essa é a lição deixada pela Tok. Hoje tradicional em roupas e acessórios femininos, a marca foi criada, em 1977, com perfil de moda jovem unissex. Somente em 1994 que a companhia assumiu a formatação atual. Decisão que, posteriormente, se mostrou acertada. A expansão do número de lojas em diferentes cidades gaúchas e no Paraná e o consequente aumento de faturamento indicam a eficácia da tática.
Nunca é tarde para refazer o planejamento de uma empresa e alavancar os negócios. Essa é a lição deixada pela Tok. Hoje tradicional em roupas e acessórios femininos, a marca foi criada, em 1977, com perfil de moda jovem unissex. Somente em 1994 que a companhia assumiu a formatação atual. Decisão que, posteriormente, se mostrou acertada. A expansão do número de lojas em diferentes cidades gaúchas e no Paraná e o consequente aumento de faturamento indicam a eficácia da tática.
“A necessidade de termos foco nos levou a priorizar o público feminino. Aí que a empresa se alavancou. Era um momento no qual precisávamos nos reinventar”, resume o presidente e fundador da empresa, Mauro Tornaim. A ideia de empreender sempre pareceu natural para Tornaim. Filho de comerciantes, ele resolveu investir na criação do negócio próprio após três anos de trabalho no magazine da família. Assim nasceu a Tok, que, logo de cara, abriu duas lojas. As estruturas, localizadas nas avenidas Azenha e Protásio Alves, continuam ativas até hoje.
No início, os pais e as irmãs completavam a sociedade. Desde 1991, Tornaim e a esposa Lenita assumiram o comando. Lenita, aliás, é uma das responsáveis por outra mudança de rumo que deu certo. Nos anos iniciais, a Tok era uma loja multimarca. Isso perdurou até 1982, quando começaram a ser idealizados os primeiros produtos próprios. “A Lenita se interessava por design, resolveu comprar alguns tecidos e começou a fazer as primeiras peças próprias. Deu muito certo e, a partir daí, passamos a desenvolver 100% das coleções”, diz Tornaim. Atualmente, Renata, filha do casal, é a responsável pela parte de criação da marca.
Com o passar do tempo, Tornaim perdeu as contas de quantos produtos integram o portfólio da companhia. A Tok costuma lançar coleções mensais, que recebem atualizações no dia a dia. “Esse é um diferencial. As nossas clientes encontram coisas novas quase todo dia”, garante o empresário. Mesmo assim, os principais períodos de lançamentos são fevereiro e março e agosto e setembro. O foco principal dos produtos desenvolvidos são as jovens entre 18 e 24 anos de idade, o que, na visão do dirigente, não inviabiliza as lojas de receberem clientes de outras faixas etárias.
Hoje, são 22 lojas que integram a rede. “Todas são lojas próprias. Todo mês recebemos convites para aderirmos ao modelo de franquias, mas até agora preferimos não entrar nesse meio”, orgulha-se Tornaim. Para dar conta da gestão de todas as unidades, são feitas reuniões quinzenais para treinamentos e acompanhamento constante de gestores de diversas áreas. Ao todo, são 18 espaços em oito municípios do Rio Grande do Sul e quatro em Curitiba. A operação na capital paranaense começou em 2003.

Meta é chegar a 40 lojas até 2017

Nos próximos cinco anos, a Tok quer dobrar de tamanho. O plano de investimentos da empresa prevê a criação de, pelo menos, 20 novas lojas entre 2013 e 2017. Apesar de não revelar detalhes sobre as finanças da companhia, o presidente e fundador Mauro Tornaim garante que o objetivo também é dobrar o faturamento no período. A meta é ambiciosa, mas vai ao encontro da necessidade de mercado, segundo o dirigente.
“Todas as redes estão crescendo, fazendo planos de crescimento. Além disso, há novos empreendedores que estão surgindo e se posicionando cada vez mais. Dobrar de tamanho é praticamente uma necessidade para garantir a sobrevivência”, diz Tornaim. Em breve, a inauguração da primeira operação da Tok em Santa Catarina deve sair do papel. Apesar de definido o objetivo, o empresário não estipula data para entrar em solo catarinense. Ele ressalta que a empresa só centrará forças na região Sul, não se aventurando além do Paraná.
Para 2013, estão confirmadas quatro novas unidades, em Gravataí, Pelotas, Santa Cruz e outra em um município gaúcho ainda não definido. Dentro do planejamento para os próximos anos, estão previstas de oito a dez novas lojas no Estado. As demais serão divididas entre Santa Catarina e Paraná. “No Rio Grande do Sul, ainda há várias cidades com potencial para investirmos, como Erechim e Rio Grande. Em Santa Catarina, existem umas 10 cidades com shoppings e que têm potencial para receber lojas da Tok. Já no Paraná, devemos focar nos municípios do interior”, define Tornaim.
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