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TRANSPORTE

- Publicada em 01 de Novembro de 2012 às 00:00

Catamarã transportou 700 mil pessoas em um ano


Jornal do Comércio
A retomada do transporte hidroviário de passageiros na Região Metropolitana de Porto Alegre completou um ano nesta quarta-feira. A data marca os 12 meses de operação de Ana Terra e Carlos Nobre, os dois catamarãs que fazem a trajetória entre a Capital e o município de Guaíba. Neste período, a travessia de 14,5 quilômetros e com duração de 20 minutos foi realizada 10.930 vezes, transportando 701.320 passageiros, somando, assim, 158.485 quilômetros percorridos. “Isso representa mais de três voltas ao redor da Terra”, brinca o diretor de Operações do catamarã, Carlos Augusto Bernaud.
A retomada do transporte hidroviário de passageiros na Região Metropolitana de Porto Alegre completou um ano nesta quarta-feira. A data marca os 12 meses de operação de Ana Terra e Carlos Nobre, os dois catamarãs que fazem a trajetória entre a Capital e o município de Guaíba. Neste período, a travessia de 14,5 quilômetros e com duração de 20 minutos foi realizada 10.930 vezes, transportando 701.320 passageiros, somando, assim, 158.485 quilômetros percorridos. “Isso representa mais de três voltas ao redor da Terra”, brinca o diretor de Operações do catamarã, Carlos Augusto Bernaud.
Para o próximo ano, a CatSul, empresa que administra os barcos, colocará mais uma parada, em frente ao BarraShopping Sul,  à disposição da população. O local está sendo construído em parceria com a Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan) e deve ficar pronto entre janeiro e fevereiro de 2013. Para suprir esta nova demanda, uma terceira embarcação será disponibilizada.
O transporte naval foi esquecido por cerca de 50 anos, mas vem tendo boa receptividade em sua retomada. Em 1953, todos os dias cruzavam pelas águas do Guaíba mais de mil passageiros. O trajeto era feito por quatro barcas utilizadas na Segunda Guerra Mundial pelos Estados Unidos. Porém, nos anos 1960, com o estabelecimento da ligação entre Guaíba e a Capital por via rodoviária e com o grande incremento da indústria automobilística, a travessia por barcas foi desativada.
“Para a implantação do serviço, enfrentamos alguns desafios. Primeiramente, queríamos saber se a população iria aceitar e utilizar o modal. Essa dúvida foi respondida neste ano, com total aprovação da população”, explica Hugo Fleck, diretor-presidente da empresa. Segundo ele, outro problema encontrado foi o fim da cultura de utilização do modal e, com isso, o enfraquecimento da indústria naval. Em decorrência disso, a construção dos catamarãs é feita em parceria com outra empresa, somente para a utilização da CatSul. “Cada embarcação, com capacidade para 120 pessoas, custa em média R$ 2 milhões. Nós desenvolvemos todo o projeto de construção. Parte do equipamento é feita em Santa Catarina e a outra no Estado. Atuamos também em Santarém, no Pará, onde temos 12 barcos”, relata Fleck. A experiência no rio Amazonas, que já dura cinco anos, auxiliou na implantação dos barcos no Estado.
Nesses 12 meses, apenas um atraso de quatro minutos foi constatado, o que trouxe confiabilidade ao serviço, principalmente para o trabalhador que cruza o trecho diariamente. Segundo o cálculo da administração, nesse período, em torno de 15 mil carros deixaram de circular entre as duas cidades.
“Está sendo discutida com a Transurb a possibilidade de redução tarifária para o uso dos dois modais. Em setembro, teve início a integração com os ônibus em Guaíba”, afirma Bernaud.  A CatSul já tem o projeto de implantar mais uma parada na Ilha da Pintada, sem data definida ainda, e também não descarta a possibilidade de criar mais rotas dentro da Capital.
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