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Opinião

Artigo

- Publicada em 30 de Outubro de 2012 às 00:00

Inovar dá dinheiro


Jornal do Comércio
A Inovação é cada vez mais o campo de batalha global e sua acumulação como capital para o desenvolvimento passa pela gestão adequada da propriedade intelectual. O Brasil, apesar dos avanços da última década, ainda está longe das melhores posições no mapa internacional da  inovação. Dentro do mesmo cenário, o País  tem baixos índices em registro de patentes, um indicador de competitividade nos dias atuais. A inovação é o fator-chave para a qualidade das empresas e o desenvolvimento tecnológico do País. Inovando e respeitando a propriedade intelectual de terceiros, as empresas agregam valor a seus produtos e serviços e desta forma podem ter acesso a novos mercados, multiplicando  suas receitas e sendo  capazes de gerar vantagens competitivas, a médio e a longo prazo. Entretanto, a cultura de gerar ou abrigar ideias inovadoras ainda engatinha na maioria das empresas brasileiras, bem como o investimento em pesquisa,  fundamental para que surjam ideias criativas que gerem inovações.
A Inovação é cada vez mais o campo de batalha global e sua acumulação como capital para o desenvolvimento passa pela gestão adequada da propriedade intelectual. O Brasil, apesar dos avanços da última década, ainda está longe das melhores posições no mapa internacional da  inovação. Dentro do mesmo cenário, o País  tem baixos índices em registro de patentes, um indicador de competitividade nos dias atuais. A inovação é o fator-chave para a qualidade das empresas e o desenvolvimento tecnológico do País. Inovando e respeitando a propriedade intelectual de terceiros, as empresas agregam valor a seus produtos e serviços e desta forma podem ter acesso a novos mercados, multiplicando  suas receitas e sendo  capazes de gerar vantagens competitivas, a médio e a longo prazo. Entretanto, a cultura de gerar ou abrigar ideias inovadoras ainda engatinha na maioria das empresas brasileiras, bem como o investimento em pesquisa,  fundamental para que surjam ideias criativas que gerem inovações.
Vamos aos dados. Em 2011, segundo o presidente do INPI, Jorge d’Avila, partiram daqui 586 pedidos de registro de patentes rumo ao United States Patent and Trademark Office (Uspto), o órgão americano de proteção à propriedade intelectual - onde todos que têm algo a vender querem ter seu produto registrado.  Houve um avanço de 167,6% relativo aos  219 pedidos lá depositados em 2000, mas ainda é pouco, muito pouco. No mesmo período, a China passou de 626 para 10.545 requerimentos, e a Índia, de 643 para 4.548, comprovando mais uma vez a eficácia da equação desenvolvimento e inovação.
O governo federal está atento à necessidade de um projeto para inserir o Brasil na rota da competitividade global via desenvolvimento científico e tecnológico.  Entretanto, há ainda uma longa estrada a percorrer. E atenção: a inovação deve ser uma agenda prioritariamente empresarial e não apenas governamental e acadêmica. Mas cuidado: se a empresa decidir entrar no caminho da inovação, é fundamental verificar, no banco de dados, as informações tecnológicas sobre o que já existe. O objetivo é reduzir tempo de trabalho e evitar que se gaste fôlego e dinheiro produzindo algo já superado.
Ex-presidente do INPI

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