Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

ENERGIA

- Publicada em 17 de Outubro de 2012 às 00:00

Horário de verão gerará economia de R$ 282 mi


Marcelo G. Ribeiro/ JC
Jornal do Comércio
O horário de verão, que começará à 0h do próximo domingo, deve gerar uma economia de R$ 282 milhões devido à redução do consumo de energia. O valor é 56% maior do que os R$ 180 milhões economizados no ano passado. O motivo é a menor necessidade de acionamento das usinas térmicas, que custam mais caro para gerar energia do que as hidrelétricas.
O horário de verão, que começará à 0h do próximo domingo, deve gerar uma economia de R$ 282 milhões devido à redução do consumo de energia. O valor é 56% maior do que os R$ 180 milhões economizados no ano passado. O motivo é a menor necessidade de acionamento das usinas térmicas, que custam mais caro para gerar energia do que as hidrelétricas.
A informação é do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O horário, no qual os relógios terão de ser adiantados em uma hora, terminará em 17 de fevereiro do ano que vem, uma semana após o Carnaval. O horário valerá para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. As regiões Nordeste e Norte não vão entrar no horário de verão, à exceção do estado do Tocantins, que decidiu aderir ao horário especial. O estado da Bahia, que normalmente adere ao horário de verão, decidiu ficar de fora neste ano.
“O horário de verão é um sacrifício para quem precisa acordar cedo, mas compensa no bolso, já que o custo da geração de energia térmica (que complementa a geração hidrelétrica quando o consumo é muito alto) é pago por todos nós”, disse o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp. De acordo com Chipp, a redução de demanda no horário de pico deve ser de 4% a 4,5% maior do que o ano passado. Além de reduzir o consumo no horário de pico (19h), há um alívio também na iluminação pública, já que com mais tempo de sol as luzes das ruas demoram mais a entrar em funcionamento.
No Rio Grande do Sul, na área de atuação da CEEE-D, responsável pelo atendimento de mais de 1,52 milhão de consumidores residentes em 72 municípios das regiões Sul, Litoral Norte e Sul, Centro-Sul, Campanha e Metropolitana de Porto Alegre, a economia será de cerca de 18.500 MWh, ou o equivalente ao consumo de energia de quatro meses de um município do tamanho de Pinheiro Machado, por exemplo, com aproximadamente 13 mil habitantes.
A RGE estima uma redução da ordem de 0,3% no consumo de energia elétrica nas 262 cidades de abrangência no Estado. Essa economia de consumo alcançará 13.636 MWh, volume suficiente para atender a uma cidade do porte de Caxias do Sul por 2 dias, ou de Passo Fundo por 9 dias. No período de pico, há expectativa de uma redução de 4,3% na demanda de energia.
A aplicação do horário de verão na área de concessão da AES Sul – Distribuidora Gaúcha de Energia, que atende a 118 municípios, também representará uma redução de aproximadamente 4,5% na demanda, uma economia de 90 MW. A redução real de consumo na área de concessão da AES Sul projetada é de aproximadamente 0,5%, que equivale ao consumo residencial de uma cidade de 35 a 40 mil habitantes, como Itaqui ou Rosário do Sul, na Fronteira-Oeste; Caçapava do Sul, na Região Central; Estrela, no Vale do Rio Taquari ou Estância Velha, na Região Metropolitana.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO