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TURISMO

- Publicada em 08 de Outubro de 2012 às 00:00

TAP aposta em voo diário entre a Porto Alegre e Lisboa


FREDY VIEIRA/JC
Jornal do Comércio
Mesmo sem fixar datas, o diretor da TAP no Brasil, Mário Carvalho, aposta em voos diários entre Porto Alegre e Lisboa baseado na avaliação positiva da rota. Atualmente, são quatro horários semanais. No primeiro ano, a taxa média de ocupação foi de 81%, com 83 mil passageiros transportados. Apesar da crise econômica europeia e o aumento do preço dos combustíveis, Carvalho considera positivo o atual cenário do mercado de aviação nacional. A TAP, que passa por processo de privatização, tem investido fora do eixo Rio-São Paulo. Hoje, a companhia portuguesa oferece ligações diretas entre o Brasil e a Europa a partir de dez cidades, totalizando 70 frequências semanais. O executivo faz críticas à capacidade de atendimento dos aeroportos brasileiros, mas acredita que as concessões à iniciativa privada, anunciadas pelo governo federal, devem melhorar a situação dos terminais.
Mesmo sem fixar datas, o diretor da TAP no Brasil, Mário Carvalho, aposta em voos diários entre Porto Alegre e Lisboa baseado na avaliação positiva da rota. Atualmente, são quatro horários semanais. No primeiro ano, a taxa média de ocupação foi de 81%, com 83 mil passageiros transportados. Apesar da crise econômica europeia e o aumento do preço dos combustíveis, Carvalho considera positivo o atual cenário do mercado de aviação nacional. A TAP, que passa por processo de privatização, tem investido fora do eixo Rio-São Paulo. Hoje, a companhia portuguesa oferece ligações diretas entre o Brasil e a Europa a partir de dez cidades, totalizando 70 frequências semanais. O executivo faz críticas à capacidade de atendimento dos aeroportos brasileiros, mas acredita que as concessões à iniciativa privada, anunciadas pelo governo federal, devem melhorar a situação dos terminais.
Jornal do Comércio - Qual avaliação é possível ser feita do mercado de aviação no Brasil tendo em vista a crise econômica mundial?
Mário Carvalho - O mercado de viagens está um pouco menos acelerado neste ano, especialmente para a Europa. Mas continua crescente, apesar do ritmo menor. O Brasil sofre um pouco pela desvalorização cambial, que deixou o País mais caro para o consumidor europeu. Isso, aliado à própria retração do mercado europeu, fez com que a procura por viagens ao Brasil tenha diminuído.
JC - Nesse cenário, qual tem sido a estratégia de investimentos da TAP?
Carvalho - Percebemos uma oportunidade em outras capitais brasileiras, fora do eixo Rio-São Paulo, que não tinham um produto satisfatório. Os voos partiam para a Europa basicamente de Rio de Janeiro e São Paulo. Por um lado, queríamos dar mais condições de viagens para passageiros de outras regiões e, de outro, oferecer mais possibilidades ao europeu de visitar o Brasil, principalmente as cidades do Nordeste, que ficaram mais acessíveis.
JC - As condições de operação dos aeroportos brasileiros são um empecilho para o aumento desses investimentos?
Carvalho - É público e notório que os aeroportos brasileiros ainda sofrem sérias restrições em termos de capacidade de atendimento. Houve um crescimento enorme de viagens internas e o País não estava preparado para isso. Mas acredito que as concessões às iniciativas privadas devem melhorar a situação, com terminais oferecendo mais espaços aos passageiros.
JC - Em relação à rota Porto Alegre-Lisboa, qual avaliação o senhor faz do primeiro ano de operação?
Carvalho - Muito boa. Está sendo muito satisfatório. Notamos que muitas pessoas tinham vontade de viajar e não o faziam por conta das dificuldades de descolamento até Rio de Janeiro e São Paulo. Nosso voos partindo de Porto Alegre facilitaram esse processo. Esse é o motivo do sucesso da rota, com ocupação de 81% no primeiro ano. Com o tempo, podemos aumentar a frequência dessa linha. O nosso intuito é que, tão logo seja possível, cheguemos a ter voos diários.
JC - A maioria da movimentação nessa linha é de brasileiros. Como atrair mais os europeus?
Carvalho - Isso passa pela maior divulgação das atrações turísticas e de negócios do Rio Grande do Sul com o continente europeu. Quanto mais o Estado ficar conhecido, melhor a situação. Temos feito ações nesse sentido.
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