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Histórias do Comércio e dos Serviços

- Publicada em 24 de Setembro de 2012 às 00:00

Impresul é líder gaúcha no mercado gráfico promocional


ANTONIO PAZ/JC
Jornal do Comércio
Os tempos eram outros. Em  1968, quando foi fundada, a Impresul dedicava-se a trabalhos tipográficos simples. O faturamento estava baseado na confecção de carnês de sorteios para clubes de futebol, cartões de visita e folhetos. Mais de 40 anos depois, a evolução tecnológica transformou o setor. Além disso, a concorrência é pesada: no Rio Grande do Sul, são mais de 5 mil gráficas. Nesse cenário, a Impresul se remodelou, apostando na parceria com agências de publicidade. E, hoje, é líder gaúcha no mercado gráfico promocional. São mais de 200 funcionários e diversas premiações na área de impressão.
Os tempos eram outros. Em  1968, quando foi fundada, a Impresul dedicava-se a trabalhos tipográficos simples. O faturamento estava baseado na confecção de carnês de sorteios para clubes de futebol, cartões de visita e folhetos. Mais de 40 anos depois, a evolução tecnológica transformou o setor. Além disso, a concorrência é pesada: no Rio Grande do Sul, são mais de 5 mil gráficas. Nesse cenário, a Impresul se remodelou, apostando na parceria com agências de publicidade. E, hoje, é líder gaúcha no mercado gráfico promocional. São mais de 200 funcionários e diversas premiações na área de impressão.
“Temos uma cultura muito conservadora de administração de recursos. Mas, ao mesmo tempo, somos muito inovadores e audaciosos na produção, sempre trazendo algo diferente”, define um dos quatro sócios, Fernando Garbarski.
A virada aconteceu logo no início da década de 1970. Na época, a companhia especializou-se no mercado publicitário. Atualmente, o objetivo é oferecer um serviço completo para os clientes. Os anúncios podem ser produzidos integralmente na estrutura disponível em Porto Alegre,  desde a fotografia até o canal de distribuição. A campanha, por exemplo, pode ser fotografada em um estúdio próprio, as imagens são tratadas no mesmo local, as provas e o material final são impressos e, ainda, é oferecida a logística de entrega.
Para tornar esse processo viável, foi necessário um forte investimento em maquinário e infraestrutura de apoio. Em uma área de rápidas transformações tecnológicas, saber o momento correto de adquirir equipamentos é fundamental, uma vez que os valores são elevados. Clientes também estão mais exigentes e pedem mais qualidade e velocidade de entrega. No começo, as impressoras rodavam mil materiais por hora e era necessário passar uma cor por vez. Agora, algumas máquinas chegam a atingir 15 mil impressos por hora, rodando oito cores em apenas uma passagem. O custo das impressoras, a maioria importada do Japão e da Alemanha, varia entre R$ 300 mil e R$ 3 milhões.
A internet também se tornou fator determinante do mercado, tanto como aliada quanto como concorrente, já que convites e pequenos cartões estão sendo substituídos pelo e-mail. Entretanto, a rede viabilizou o recebimento de documentos de longas distâncias. Arquivos chegam do Paraná e de Santa Catarina e podem ser entregues em até 48h. Com isso, Garbarski destaca a necessidade de buscar outros serviços complementares à indústria gráfica. Nesse sentido, desde o ano passado, a Impresul passou a oferecer o Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED). O projeto consiste em digitalizar e administrar documentos dos clientes, tornando mais fácil o acesso à informação que, anteriormente, só estava disponível fisicamente.
Com parque industrial instalado em Porto Alegre, a Impresul tem representantes no Interior do Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, Paraná e São Paulo. “Estamos sempre preocupados com desenvolvimento de novas tecnologias e serviços”, resume Garbarski. Segundo ele, uma grande agência pode fazer ali toda a linha de impresso, com padronização de cores e logística de entrega. Em termos de diversidade de produtos, é uma das gráficas mais completas do Brasil. “É difícil encontrar numa só empresa todas as soluções que oferecemos.”

Papel com certificação ambiental

Desde o ano passado, como opção dos produtos, a Impresul oferece a utilização de papel com o certificado FSC (sigla em inglês para Forest Stewardship Council). Trata-se de um dos selos verdes mais conhecidos do mundo, com presença em 75 países e em todos os continentes. De acordo com a ONG ambiental WWF, os negócios com produtos certificados geram uma movimentação de US$ 5 bilhões por ano em todo o mundo. Para obter a habilitação, a companhia é auditada e precisa seguir uma série de regras. Entre elas, o respeito aos direitos trabalhistas e a aquisição de papel produzido em áreas de manejo florestal controlado.
Por garantir que a matéria-prima seja obtida seguindo critérios de responsabilidade ambiental, o selo agrega valor ao produto. Segundo Fernando Garbarski, o papel com selo FSC não representa um custo mais elevado para o cliente. “É um diferencial, pois não é fácil conseguir o selo. Poucas gráficas o possuem no Brasil. É importante porque mostra que a empresa também está preocupada com o respeito à natureza”, afirma.
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