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Eleições 2012

- Publicada em 22 de Agosto de 2012 às 00:00

Biografias e imagens de família dominam programa eleitoral


REPRODUÇÃO/JC
Jornal do Comércio
A maioria dos candidatos a prefeito de Porto Alegre fez uso da mesma tática em seus programas de estreia no horário eleitoral gratuito na televisão, exibidos na tarde desta quarta-feira (22). Sabendo que terão até o dia 4 de outubro para discutir propostas, optaram por apresentar suas biografias, valorizando especialmente suas origens e a vida em família.
A maioria dos candidatos a prefeito de Porto Alegre fez uso da mesma tática em seus programas de estreia no horário eleitoral gratuito na televisão, exibidos na tarde desta quarta-feira (22). Sabendo que terão até o dia 4 de outubro para discutir propostas, optaram por apresentar suas biografias, valorizando especialmente suas origens e a vida em família.
Foi assim, por exemplo, que se apresentou Wambert Di Lorenzo (PSDB-PRB) - primeiro como marido de Tatiana e pai de Antônio e Helena, e só depois como advogado e professor. O programa de Wambert, no entanto, ficou marcado por sua entrada em cena. Aproveitando o fato de ser o primeiro candidato a aparecer na TV, o tucano entrou em cena como um ombudsman do programa eleitoral, tentando prever o que aconteceria na meia hora seguinte. "Você vai ver a fantasia de uma Porto Alegre em que tudo está certo, ou a mentira de uma Porto Alegre em que tudo está errado", afirmou.
O segundo candidato a aparecer na televisão foi José Fortunati (PDT, PMDB, PTB, PP, PPS, DEM, PRB, PMN e PTN). Com 9 minutos e 14 segundos de programa, o maior tempo entre todos os candidatos, foi possível exibir na tela diversos detalhes da trajetória política do atual prefeito de Porto Alegre, narradas por políticos como Antônio Hohlfeldt e José Fogaça e até sua professora de matemática na escola. A família ganhou um segmento só pra ela no programa - com depoimentos da esposa, Regina, e do enteado, Bernardo.
O primeiro candidato a abrir mão da biografia foi Adão Villaverde (PT, PR, PV, PPL, PTC, PRTB e PTdoB). No lugar, uma espécie de making of apenas mostrava sua vitória na convenção do Partido dos Trabalhadores e imagens que mostram sua relação com lideranças do Partido dos Trabalhadores, como Olívio Dutra, Tarso Genro e Raul Pont. O resto do tempo foi usado para fazer críticas ao atual momento que Porto Alegre vive e apresentar suas primeiras propostas. O programa ainda tentou alinhar a candidatura de Villa com o governo federal e estadual - literalmente desenhando no céu uma constelação ligando Governo Federal, Governo do Estado e prefeitura.
Jocelin Azambuja (PSL-PSDC) retomou a tendência a biografias, contando sua história na televisão. Na sequência, Érico Côrrea (PSTU) optou por ser mais direto - se anunciando apenas como servidor público, priorizando seu tempo de tela para falar das causas que defende.

REPRODUÇÃO/JC
Programa de Manuela D'Ávila abriu com um depoimento da mãe da candidata

O sisudo P-Sol, que concorre em coligação com o PCB, surpreendeu, adotando um tom familiar em seu primeiro programa. A trajetória do candidato Roberto Robaina foi apresentada pelas ex-deputada federal Luciana Genro e suas virtudes afirmadas pelo filho dos dois políticos, Fernando Genro Robaina.

Quem abriu o programa de Manuela D'Ávila (PCdoB, PSB, PSD, PSC e PHS), fechando o primeiro dia de horário eleitoral, foi a mãe da candidata, Ana Lúcia D´Ávila. O depoimento sensível, sobre a infância de Manuela, no entanto, encerrou endossado pelos apoiadores de sua coligação - Beto Albuquerque, José Carlos Ferraz Hennemann e Nelcir Tessaro, entre outros.
Você pode rever na íntegra o programa eleitora da tarde desta quarta-feira abaixo:
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