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Publicada em 17 de Abril de 2024 às 09:17

Eduardo Leite faz convite a Papa Francisco para ir ao Rio Grande do Sul

Governador Eduado Leite entregou ao Papa Francisco uma réplica das ruínas de São Miguel das Missões

Governador Eduado Leite entregou ao Papa Francisco uma réplica das ruínas de São Miguel das Missões

Vatican Media/Divulgação/JC
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Jefferson Klein
Jefferson Klein Repórter
Cidade do VaticanoDurante audiência pública realizada nesta quarta-feira (17) pelo Papa Francisco no Vaticano, foi feito o convite por parte do governador Eduardo Leite para que o Pontífice visite o Rio Grande do Sul, em 2026, para comemorar os 400 anos das missões jesuíticas. Francisco, por sinal, é o primeiro líder da Igreja Católica procedente da América do Sul (Argentina) e oriundo dessa ordem religiosa.
Cidade do Vaticano

Durante audiência pública realizada nesta quarta-feira (17) pelo Papa Francisco no Vaticano, foi feito o convite por parte do governador Eduardo Leite para que o Pontífice visite o Rio Grande do Sul, em 2026, para comemorar os 400 anos das missões jesuíticas. Francisco, por sinal, é o primeiro líder da Igreja Católica procedente da América do Sul (Argentina) e oriundo dessa ordem religiosa.
O encontro entre Francisco e Leite aconteceu na Praça São Pedro, em um ato conhecido como "baciamano", quando um seleto grupo de pessoas pode ter contato por alguns minutos com o Papa. O governador gaúcho aproveitou a ocasião para presentear o chefe da Igreja Católica com as camisetas do Grêmio, Internacional e Brasil de Pelotas (clube pelo qual Leite torce), além de uma miniatura das ruínas de São Miguel das Missões.
 
O governador conversou com o Papa em espanhol e lembrou ainda outra proximidade dele com os gaúchos. Leite mencionou que sabia que Francisco já tinha estado muitas vezes em Pelotas, porque um tio dele viveu lá. "O Papa foi muito gentil, muito amável e deixamos esse registro do nosso convite (para a ida ao Rio Grande do Sul)", enfatiza Leite.
Em seu discurso para os fiéis, traduzido para vários idiomas às milhares de pessoas que estavam presentes no Vaticano, Francisco salientou a virtude da temperança, que "assegura o domínio da vontade sobre os instintos e mantém os desejos dentro dos limites da honestidade". Ele ressaltou que no mundo onde tantas pessoas se orgulham de dizer aquilo que pensam, a pessoa com temperança "prefere pensar o que diz".
O Papa também fez menção aos conflitos bélicos que afligem atualmente o planeta, citando a Ucrânia, Israel e Palestina. Francisco fez uma particular citação aos prisioneiros de guerra, que estão sujeitos a diversas crueldades. O Pontífice enfatizou que a tortura é algo brutal, "que não é humana".
Sobre os ensinamentos repassados pelo líder da Igreja Católica, Leite considera como algo que serve para adotar nas relações pessoais, profissionais, políticas e nas redes sociais. "Nesse mundo tão dividido, a temperança ser uma mensagem trazida pelo Papa é certamente algo muito oportuno e muito importante neste momento", conclui o governador.

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