A Back in Black, que funcionava desde 2003 no Shopping Total, agora atende os rockeiros de Porto Alegre na avenida Osvaldo Aranha

Operando há 20 anos em Porto Alegre, loja de camisetas de rock abre no Bom Fim


A Back in Black, que funcionava desde 2003 no Shopping Total, agora atende os rockeiros de Porto Alegre na avenida Osvaldo Aranha

 Conhecida pelos fãs de rock, a loja Back in Black, especializada em camisetas de bandas e acessórios do mesmo nicho, está em novo endereço. Agora, a operação que está há 20 anos no mercado fica na avenida Osvaldo Aranha, nº 982, no bairro Bom Fim. Com o Bar Ocidente e o Auditório Araújo Vianna como vizinhos, o negócio aposta no novo momento para estreitar a relação com o público fiel e atingir novos consumidores. 
 Conhecida pelos fãs de rock, a loja Back in Black, especializada em camisetas de bandas e acessórios do mesmo nicho, está em novo endereço. Agora, a operação que está há 20 anos no mercado fica na avenida Osvaldo Aranha, nº 982, no bairro Bom Fim. Com o Bar Ocidente e o Auditório Araújo Vianna como vizinhos, o negócio aposta no novo momento para estreitar a relação com o público fiel e atingir novos consumidores. 
A Back in Black surgiu em 2003, comandada por Aline Turmina Britot, 45 anos. A empreendedora conta que, na época, tinha recém saído de seu antigo trabalho quando um amigo apresentou uma máquina para fazer camisetas. Assim, ela começou a produzir peças com diversos temas para vender em feiras. À medida que rodava por diferentes cidades, percebia um ponto em comum: a preferência por camisetas de rock. "Começamos a focar nisso, trabalhando com outras marcas e agregando produtos. A feira não estava muito legal, porque às vezes funcionava, às vezes não. E foi bem na época que abriu o Shopping Total, que tinha uma proposta de ser mais popular. Deu supercerto, porque o shopping era uma novidade na cidade", lembra sobre o ponto onde a loja passou 20 anos. "Coincidiu que abrimos no início dos anos 2000, que o rock estava muito forte. Tinham várias tendências, o metal, emo, hardcore muito em alta, tinham os indies também. Abrimos bem no boom do rock", percebe. 
Atenta às mudanças trazidas pela pandemia, Aline percebeu que o público-alvo da marca não estava mais frequentando tão fortemente o shopping, o que acendeu o alerta para buscar um novo ponto. "Estava passando aqui pela frente, indo para a Redenção, e achei que era o lugar certo. Estamos do lado do Ocidente, na frente do Araújo, no Bom Fim, que é um bairro boêmio. A Osvaldo Aranha tem um significado superforte para quem é do rock", avalia Aline sobre a avenida que, agora, é casa da Back in Black. 
ISADORA JACOBY/ESPECIAL/JC
A mudança foi bem recebida pelo público fiel do negócio, diz Aline. "O pessoal que comprava no Total está vindo. É curioso, porque muitos clientes moram no Bom Fim e nos dizem que ficou melhor. E tem muito cliente novo, que nem conhecia a loja, que passa pela frente e vem, mas são poucos. A maior parte já conhecia, porque são 20 anos história", conta sobre o público, que, segundo a empreendedora, é eclético. "Teve uma fase que ficaram só os mais velhos, mas agora os adolescentes estão descobrindo de novo. Atendemos a galera de 60 anos, que já é do rock. Tem o pessoal da faixa de 30 a 40 anos, que conheceu a loja 20 anos atrás e comprava quando era adolescente, e tem a renovação também", pontua. Além disso, o negócio já passa por uma mudança de gerações. "Os pais que já conhecem a loja há anos e agora estão trazendo os filhos. Umas crianças de 10 anos pedindo camisetas do Iron Maiden", diverte-se Aline.
Mesmo com duas décadas no mercado, a proposta da loja se mantém a mesma desde sua inauguração. Oferecer camisetas dos mais diversos estilos de rock e com modelos que contemplem mais pessoas é a premissa da Back in Black. "Quando ia comprar, só tinha camiseta grande. Começamos a trabalhar com grade, ter camiseta feminina. A proposta sempre foi atender todos os estilos do rock e ter essa variedade de tamanhos e estilos diferentes", explica Aline, observando as mudanças no estilo musical ao longo dos anos. "Uma coisa que mudou muito é que a musica é muito pulverizada. Não se tem mais uma única grande banda mainstream que está na moda. Tudo que está na moda são coisas de 2000 para baixo. Mesmo os adolescentes estão consumindo bandas dos anos 2000, como New metal e Death metal. Acabamos sabendo muito das tendências pelos clientes, que vem pedir as bandas", comenta. 
ISADORA JACOBY/ESPECIAL/JC
No estoque, são mais de 500 modelos de camisetas que ilustram mais de 100 bandas diferentes. Ao longo dos anos, Aline revela que alguns grupos nunca saem da preferência. "Os clássicos, as bandas mainstream, como ACDC, Pink Floyd, Iron Maiden, Metallica, Nirvana, Guns n' Roses, Black Sabbath. Essas sempre vendem e sempre venderam", diz a empreendedora, revelando que ACDC e Pink Floyd são as bandas preferidas entre as cerca de 2 mil peças vendidas mensalmente. A loja também vende outros itens que completam o look rockeiro, como tênis, botas, mochilas e bolsas, além de canecas e itens de decoração. Além do Rock, a temática geek é uma das apostas da Back in Black, com itens sobre séries, filmes e animes. 

Endereço e horário de funcionamento da Back in Black

A loja opera na avenida Osvaldo Aranha, nº 982, de segunda-feira a sábado, das 9h às 20h. Aos domingos, das 10h às 18h. O horário, conta Aline, foi pensado para manter a rotina dos clientes que já frequentavam a loja. "O pessoal acha que loja de rua fecha às 18h, mas colocamos até às 20h para pegar esse público que ia no shopping depois do trabalho. E estamos abrindo domingo, porque tem muito movimento do parque. Trouxemos para a rua uma proposta de shopping", afirma. 
Em dias de shows no Araújo Vianna, a loja estende o seu funcionamento para atender à demanda do público. "Tivemos a primeira experiência no show do Sepultura e foi bem legal. Ficamos até às 21h, que era a hora de início do show. Colocamos as camisetas do Sepultura na vitrine e vendemos bastante coisa", conta. 
ISADORA JACOBY/ESPECIAL/JC
Para o futuro, a empreendedora espera que novo ponto seja um aliado para cativar ainda mais clientes. "Queremos consolidar a marca, uma nova fase de divulgar para novos clientes. Vamos fortalecer o site também. A loja física tem 20 anos, já é muito conhecida, mas o site é novo, tem três anos. Então ainda está em reconhecimento de mercado", afirma sobre o site (www.lojabackinblack.com.br), que envia para todo Brasil. E para quem acha que o rock não está em alta, Aline deixa um recado. "Às vezes, as pessoas dizem que o rock morreu, mas estão por fora. Tem bastante coisa acontecendo", garante.
 
 
 
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