Tom Guilherme Warth

A empatia desempenha um papel central na retenção de talentos

O poder da empatia

Tom Guilherme Warth

A empatia desempenha um papel central na retenção de talentos

O segmento da gastronomia tem sentido fortemente a rotatividade de seus colaboradores, o que se reflete na qualidade dos produtos e serviços que são ofertados no mercado de consumo. De acordo com dados do Caged - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, em 2023, o Brasil registrou um aumento de 56% na rotatividade em relação ao ano anterior, posicionando-o como o País com o maior índice mundial nesse aspecto.
Diversas ações no âmbito da gestão de pessoas são empregadas para conter essa crescente rotatividade, tais como a promoção da transparência e clareza nas comunicações, o estímulo a uma cultura de feedback constante, a implementação de políticas de benefícios atrativas e a criação de um ambiente de trabalho saudável, entre outras medidas.
A empatia desempenha um papel central na retenção de talentos, uma vez que a capacidade de sentir e compreender como o outro se sente é essencial para o engajamento das equipes e para a criação de um ambiente propício ao diálogo e à colaboração. Essas interações saudáveis, por sua vez, resultam em melhores desempenhos para todos os envolvidos.
O job rotation, ou a troca de funções, é um projeto de grande valor nesse contexto, onde a empatia desempenha um papel crucial. Ao possibilitar que os colaboradores vivenciem as experiências uns dos outros, eles se tornam mais receptivos a críticas, mais abertos ao diálogo e mais preparados para enfrentar novos desafios, além de estarem mais propensos a adquirir novas habilidades.
Além disso, projetos que trazem empatia em sua essência, em especial no segmento gastronômico, constroem mecanismos para que o ambiente seja mais inclusivo e diverso. A diversidade de backgrounds, experiências e perspectivas entre os colaboradores pode ser uma fonte valiosa de criatividade e inovação, fortalecendo a equipe e trazendo maior hegemonia aos times.
Promover a inclusão de pessoas de diferentes gêneros, etnias, idades e origens socioeconômicas não apenas reduz a rotatividade, mas também fortalece a imagem e valor que é transmitido pelas empresas ao mercado e seus colaboradores.
Equipes multidisciplinares tendem a criar um ambiente de trabalho mais seguro e acolhedor, o que, por sua vez, contribui para a redução da rotatividade e, consequentemente, para a melhoria dos resultados.
 
ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO/JC
Tom Guilherme Warth, Advogado e diretor jurídico do Grupo JPLP
Tom Guilherme Warth

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