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Publicada em 18 de Abril de 2024 às 09:39

Trabalhadores da construção civil protestam em Pelotas por problemas com pagamentos

Profissionais de Pelotas se reuniram na manhã desta quinta-feira

Profissionais de Pelotas se reuniram na manhã desta quinta-feira

Sticmpel/Divulgação/JC
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Agências
Após avaliar denúncias e irregularidades nos pagamentos de funcionários, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Construção e do Mobiliário de Pelotas estabeleceu data e hora para uma paralisação. Mais atos estão previsto, e o grupo não descarta greve. Conforme apuração divulgada pelo sindicato, diversas empresas estão sendo citadas, entre empreiteiras e a empresa Porto 5. "Atrasos nos repasses e inúmeras irregularidades estão gerando uma imensa preocupação pela possível onda de demissões que reforça a lista de ataques aos trabalhadores (as), assim como o descumprimento da convenção coletiva ao não pagar os reajustes do período", afirma a entidade em nota.“Trabalhadores estão com a rescisão assinada, mas não houve pagamento e nem mesmo o devido recolhimento de FGTS e INSS. Sem contar, quatro reajustes em atraso das convenções”, continua o texto. Não há previsão por parte das lideranças e dos trabalhadores para a retomada das atividades, já que a empresa ainda não formou um posicionamento que atenda o compromisso com a categoria.
Após avaliar denúncias e irregularidades nos pagamentos de funcionários, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Construção e do Mobiliário de Pelotas estabeleceu data e hora para uma paralisação. Mais atos estão previsto, e o grupo não descarta greve.

Conforme apuração divulgada pelo sindicato, diversas empresas estão sendo citadas, entre empreiteiras e a empresa Porto 5. "Atrasos nos repasses e inúmeras irregularidades estão gerando uma imensa preocupação pela possível onda de demissões que reforça a lista de ataques aos trabalhadores (as), assim como o descumprimento da convenção coletiva ao não pagar os reajustes do período", afirma a entidade em nota.

“Trabalhadores estão com a rescisão assinada, mas não houve pagamento e nem mesmo o devido recolhimento de FGTS e INSS. Sem contar, quatro reajustes em atraso das convenções”, continua o texto.

Não há previsão por parte das lideranças e dos trabalhadores para a retomada das atividades, já que a empresa ainda não formou um posicionamento que atenda o compromisso com a categoria.
O Sindicato da Indústria da Construção e Mobiliário (Sinduscon) se manifestou em nota acerca do protesto. Segundo a entidade, o dissídio coletivo da categoria foi homologado em 10 de novembro de 2023. "Com esta homologação, o Sinduscon emitiu uma Nota Técnica a todas as empresas associadas, orientando o imediato pagamento do reajuste salarial de 2023/2024 e, para aquelas poucas empresas que não vinham repassando os reajustes salariais a contar de 2020, data do último dissídio coletivo anteriormente aprovado, o Sinduscon recomendou que o fizessem até DEZEMBRO/2023, conforme obrigação assumida no acordo judicial homologado", diz o texto.
O sindicato patronal nega que o não pagamento a trabalhadores da construção seja um problema generalizado, "tendo a certeza de que esta situação deve se tratar de um caso pontual." Ainda de acordo com o Sinduscon, é responsabilidade legal de cada empresa a aplicação da Convenção Coletiva, "e responsabilidade do Sinduscon a negociação com o Sindicato dos Trabalhadores, bem como manter as empresas e setor informados de suas responsabilidades legais."
A nota, assinada pelo presidente do sindicato, Pedro Amaral Brito Leite, termina afirmando que o "Sinduscon reforça o seu compromisso com a legalidade e o cumprimento das obrigações trabalhistas, estando sempre em constante diálogo com as empresas associadas e órgãos competentes".

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