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Porto Alegre, quarta-feira, 16 de maio de 2018.

Jornal do Com�rcio

Pol�tica

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seguran�a

Not�cia da edi��o impressa de 16/05/2018. Alterada em 16/05 �s 00h17min

Ministro admite que Rio de Janeiro pode eleger bancada de milicianos

O ministro da Seguran�a P�blica, Raul Jungmann (PPS), admitiu que h�, sim, "risco" de uma bancada ser formada por milicianos no Rio de Janeiro durante estas elei��es. A declara��o foi dada em entrevista, na segunda-feira, ao programa Roda Viva, da TV Cultura, Segundo o ministro, h� uma for�a-tarefa em curso para tentar impedir essa possibilidade, que ele chamou de "cora��o das trevas".
"Corremos esse risco, sim. � real. O que voc� pode fazer � um filtro antes. J� h� um grupo de trabalho no �mbito do Tribunal Superior Eleitoral formado por n�s, pela Defesa, pela Pol�cia Federal e pela Abin (Ag�ncia Brasileira de Intelig�ncia) para identificar esses lugares e procurar atuar antes. O outro � um filtro p�s-elei��o, quando voc� vai fazer rela��o entre votos e �reas sobretudo dominadas por milicias e tentar identific�-los", disse Jungmann ap�s ser questionado sobre o assunto.
Ainda no tema das mil�cias, o ministro descreveu a diferen�a organizacional entre elas e o tr�fico durante o per�odo eleitoral, pontuando como cada grupo capitaliza em cima dos votos das �reas que controlam. Para Jungmann, as mil�cias tendem a ter uma vis�o "mais apurada" do processo eleitoral: "Se voc� controla o territ�rio, voc� controla o voto, controla aquela popula��o. Ent�o, por exemplo, o tr�fico alugava a �rea. Se voc� era candidato, voc� pagava um pre�o para desfrutar dos votos daquela �rea. A mil�cia, talvez por estar muito mais pr�xima da pol�cia, e ter uma vis�o mais apurada de como � o processo pol�tico eleitoral e sua rela��o com a administra��o p�blica, come�a a eleger seus representantes e aliados", argumentou, adicionando que o tema se trata de uma preocupa��o de sua pasta.
Al�m disso, Jungamann falou sobre poss�veis liga��es entre as fac��es criminosas do Rio de Janeiro e pol�ticos. Segundo o ministro, se trata de um envolvimento entre as duas partes que "� sabido". O caso estaria sendo investigado pela interven��o no Rio, com um inqu�rito sigiloso em andamento, feito em parceira entre a pol�cia fluminense, Minist�rio da Defesa e Minist�rio P�blico Federal (MPF).
O envolvimento entre o crime organizado e pol�ticos, inclusive, seria a raz�o apontada por Jungmann pela lentid�o ou paralisa��o de "60 inqu�ritos" sobre a atua��o das pol�cias fluminenses.
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