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Porto Alegre, quinta-feira, 10 de maio de 2018.

Jornal do Com�rcio

Opini�o

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editorial

Not�cia da edi��o impressa de 11/05/2018. Alterada em 10/05 �s 21h14min

O Dia das M�es e o grande simbolismo da data

Neste domingo, 13 de maio, será festejado o Dia das Mães. A data foi celebrada pela primeira vez no Brasil no ano de 1918, na Associação Cristã de Moços (ACM) de Porto Alegre. O evento foi trazido ao Brasil, há 100 anos, portanto, pelo então secretário-geral da Associação Cristã de Moços, Frank Long, para Porto Alegre.
Aos poucos, a festividade foi se espalhando pelo País e, em 1932, através do Decreto nº 21.366, o feriado foi oficializado pelo presidente Getúlio Vargas. Quinze anos depois, o dia foi incluído no calendário da Igreja Católica pelo cardeal-arcebispo do Rio, Dom Jaime de Barros.
Mas a norte-americana Anna Jarvis é considerada a idealizadora do Dia das Mães. A ideia surgiu a partir de um episódio ocorrido na vida pessoal de Jarvis, a morte da mãe, em 1905. As amigas, preocupadas com seu estado depressivo, fizeram uma festa para eternizar o dia.
A primeira celebração ocorreu em 1908, no estado de Virgínia Ocidental, EUA, e a comemoração era prestada de forma delicada, através do simbolismo de dois cravos: vermelho e branco. O cravo de cor vermelha seria usado na lapela da roupa por aqueles cujas mães estivessem vivas. Enquanto isso, os filhos órfãos se apresentariam usando um cravo branco.
Com a grande acolhida recebida pela comunidade, Anna quis que a celebração fosse estendida a todas as mães, o que acabou conseguindo em 1910, quando o governador da Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, acrescentou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Em pouco tempo, outros estados dos Estados Unidos aderiram à comemoração e, com isso, em 1914, o presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson, formalizou a data em todo o território nacional, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis e a ideia se espalhou por muitos países.
A data tem um grande simbolismo que é parte integrante do estrato social brasileiro desde muito tempo. A rigor, todos nós reverenciamos a figura da mãe, viva ou morta, eis que a relação mãe/filho ou filha é poderosa. Cabe a ela, instintivamente, cuidar, dar apoio, proteger e orientar os filhos, especialmente nos primeiros anos de vida.
Mesmo que, atualmente, os jovens casais tratem de compartilhar, mãe e pai, os cuidados com os filhos pela ausência programada de muitas mães que trabalham fora, não se pode negar que a presença da mãe é mais forte no relacionamento. Tanto é assim que muitas largam ocupações profissionais para se dedicar especialmente aos bebês que tiveram.
Pesquisa Catho informa que 30% das mães já abriram mão do emprego após a chegada dos filhos, enquanto, entre os pais, o número é de apenas 7%.
Nesta época de desemprego, de falta de chances, de situações difíceis para tantos brasileiros, a presença da mãe nos lares e na vida de milhões representa um porto seguro. É nela que se busca uma palavra de conforto ou mesmo apoio, uma orientação para a vida sentimental ou, apenas, alguém que tem toda a paciência do mundo para ouvir as nossas queixas e mazelas pelas quais passamos, invariavelmente.
Diz o dito popular que ser mãe é padecer no paraíso, tal o desprendimento e a inata vocação dela com relação aos rebentos. Claro, não se quer que ocorram padecimentos, mas isso é uma realidade. Enfim, feliz Dia das Mães para elas e para os seus filhos, tenham eles qualquer idade.
 
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