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Porto Alegre, domingo, 13 de maio de 2018.

Jornal do Com�rcio

Internacional

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Terrorismo

Not�cia da edi��o impressa de 14/05/2018. Alterada em 13/05 �s 19h59min

Fam�lia se explode e mata 11 pessoas na Indon�sia

Um dos alvos foi a igreja Pentecostal da cidade de Surabaya

Um dos alvos foi a igreja Pentecostal da cidade de Surabaya


/JUNI KRISWANTO/AFP/JC
Uma família promoveu ontem três ataques, em um intervalo de dez minutos, a igrejas na Indonésia, em um ato que deixou pelo menos 11 mortos e 41 pessoas feridas. As explosões nas igrejas (católica, protestante e pentecostal) da cidade de Surabaya, a segunda maior do país, foram o mais sangrento ataque a bomba desde os incidentes na véspera de Natal em 2000, quando 15 pessoas morreram e cerca de 100 ficaram feridas.
De acordo com o chefe de polícia nacional, Tito Karnavian, o pai (Dita Futrianto) explodiu um carro-bomba, dois filhos de 18 e 16 anos usaram uma motocicleta para atacar, e a mãe (Puji Kuswati), com suas duas filhas de 9 e 12 anos, usou explosivos presos aos corpos para o terceiro ataque.
Karnavian disse que a família tinha retornado da Síria para a Indonésia. E estava ligada ao movimento radical Yamaah Ansharut Daulah, conectado ao Estado Islâmico (EI). O grupo, poucas horas após os ataques, assumiu a responsabilidade.
O primeiro alvo, às 7h30min (horário local), foi a Igreja Católica de Santa Maria, quando os dois irmãos realizaram o ataque de moto. Puji Kuswati e as filhas detonaram explosivos na Igreja Cristã de Diponegoro e, por fim, Dita Futrianto acionou o carro-bomba na Igreja Pentecostal Central. O porta-voz da polícia, Frans Barung Mangera, informou que até as meninas da família usavam explosivos na linha da cintura.
O presidente indonésio Joko Widodo foi até Surabaya, capital da província de Java Oriental. Ele disse que os ataques suicidas foram "bárbaros" e pediu que as investigações descubram os mandantes dos atentados. "Instrui a polícia a investigar e desmembrar a rede por trás dos ataques", afirmou.
O chefe de polícia local, David Triyo Prasojo, afirmou ainda que o esquadrão de bombas impediu uma detonação em outra igreja de Diponegoro.
Em Jacarta, capital da Indonésia, a Associação da Igreja da Indonésia condenou veementemente os ataques e pediu às pessoas que esperem as autoridades investigarem. Duas das maiores organizações muçulmanas da Indonésia, Nahdlatul Ulama e Muhammadiyah, também condenaram as ações.
 

Em Paris, homem de origem chechena ataca com faca e mata uma pessoa

Outro atentado, ocorrido no s�bado, em Paris, na Fran�a, tamb�m foi reivindicado pelo Estado Isl�mico (EI), atrav�s de sua ag�ncia de not�cias. Um homem armado com uma faca matou outro, de 29 anos, e feriu mais quatro pessoas na regi�o de �pera, no Centro da capital francesa. O agressor foi morto pela pol�cia.
Ap�s o an�ncio do EI, o presidente da Fran�a, Emmanuel Macron, afirmou no Twitter que o pa�s n�o ceder� aos terroristas. "A Fran�a est� mais uma vez pagando o pre�o do sangue, mas n�o ceder� uma polegada aos inimigos da liberdade", escreveu. Macron tamb�m agradeceu o trabalho dos policiais que "neutralizaram o terrorista" e prestou solidariedade �s v�timas.
Testemunhas relataram que o homem gritou "Allahu Akbar", ou "Deus � grande" em �rabe antes de avan�ar sobre as pessoas. O homem respons�vel pelo ataque estava no radar da pol�cia por suspeita de radicalismo e n�o tinha hist�rico de pris�es ou atividades criminais, de acordo com autoridades francesas. Os pais do agressor, nascido em 1997, na Chech�nia, foram detidos para questionamentos e a pol�cia quer determinar se ele teve alguma ajuda.
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