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Economia

- Publicada em 22 de Maio de 2018 às 09:15

Banco Central decreta liquidação extrajudicial da Gradual Investimentos

O Banco Central decretou, nesta terça-feira (22), a liquidação extrajudicial da corretora Gradual Investimentos. "A existência de graves violações às normas legais e regulamentares (...) o comprometimento de sua situação econômico-financeira, bem como a existência de prejuízos que sujeitam a risco anormal seus credores foram as razões que levaram à liquidação da empresa", afirma a nota do órgão.
O Banco Central decretou, nesta terça-feira (22), a liquidação extrajudicial da corretora Gradual Investimentos. "A existência de graves violações às normas legais e regulamentares (...) o comprometimento de sua situação econômico-financeira, bem como a existência de prejuízos que sujeitam a risco anormal seus credores foram as razões que levaram à liquidação da empresa", afirma a nota do órgão.
O BC informa, ainda, que a Gradual representa 0,04% do movimento total de câmbio realizado no quarto trimestre de 2017 e tem baixa relevância no Sistema Financeiro Nacional.
Na semana passada, a Gradual anunciou o encerramento de suas atividades na Bolsa e disse que realizaria apenas operações para "zeragem e transferência de posições".
Para transferir a custódia, os clientes da Gradual devem preencher um formulário STVM (Solicitação de Transferência de Valores Mobiliários) disponibilizado no site da corretora, reconhecer firma e encaminhar para o email [email protected] e [email protected].
Segundo seu site, a Gradual tem 60 mil clientes e R$ 7 bilhões em custódia.
Aberta em 1991, já foi das principais corretoras independentes do país. Além de câmbio e corretagem, oferece serviços de advisory (aconselhamento de investimentos), wealth management (gestão de fortunas), administração e custódia de fundos de investimento e emissão e escrituração de ativos financeiros.
Em abril deste ano, a PF deflagrou nova fase de uma operação que investiga o envolvimento de corretoras em um esquema de fraudes com a aplicação de recursos de institutos de previdências municipais em debêntures (títulos de dívida) sem lastro.
As fraudes teriam sido registradas em RPPS (Regime Próprio de Previdência Social) de 28 cidades e, no total, superariam R$ 1,3 bilhão. O esquema replicaria fraudes apuradas na Operação Lava Jato.
Executivos da Gradual, que negam as acusações, chegaram a ser presos. Em entrevista à Folha de S.Paulo, Fernanda de Lima, dona da Gradual, afirmou que as debêntures têm lastro.
Folhapress
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