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Economia

- Publicada em 22 de Maio de 2018 às 08:24

Bolsas da Europa operam em alta, sem força, com destaque do setor automotivo

Agência Estado
As bolsas europeias avançam na manhã desta terça-feira (22), embora com pouco fôlego. Em dia de agenda cheia, investidores monitoram as negociações para o novo governo da Itália, enquanto montadoras de automóveis se beneficiam com o corte do imposto de importação de veículos na China. O avanço das commodities ajuda o setor de energia, mas os ganhos dos mercados acionários são contidos pela valorização do euro e da libra.
As bolsas europeias avançam na manhã desta terça-feira (22), embora com pouco fôlego. Em dia de agenda cheia, investidores monitoram as negociações para o novo governo da Itália, enquanto montadoras de automóveis se beneficiam com o corte do imposto de importação de veículos na China. O avanço das commodities ajuda o setor de energia, mas os ganhos dos mercados acionários são contidos pela valorização do euro e da libra.
O setor bancário se saía bem, com ações do HSBC, Santander e UBS com ganhos de cerca de 1%. Os bancos italianos também subiam em geral, após duas sessões de queda, de olho na política local. UniCredit, por exemplo, tinha alta de 0,87%. Na segunda-feira, o Movimento 5 Estrelas e a Liga apontaram o acadêmico Giuseppe Conte, praticamente sem experiência política, para o posto de premiê. A notícia agradou aos investidores, o que levou a uma alta nos preços dos bônus da Itália (com consequente queda nos juros), refletida em papéis de outras nações da chamada periferia da zona do euro, como Espanha e Portugal.
Entre as montadoras, Peugeot subia 0,43% em Paris, BMW tinha alta de 1,46% em Frankfurt e Fiat avançava 1,53% em Milão. Essas ações eram beneficiadas pela notícia de que o governo da China anunciou mais cedo que reduzirá sua tarifa para importações de carros de 25% para 15%. A tarifa sobre autopeças cairá para 6%, de uma faixa atual entre 8% e 25%.
O petróleo, por sua vez, operava com ganhos, em meio às ameaças de sanções dos Estados Unidos contra o Irã. Ontem, Washington anunciou sanções contra a Venezuela, criticando o processo eleitoral que terminou no domingo com a reeleição de Nicolás Maduro. O cobre também subia, em parte apoiado pelo dólar mais fraco. Entre as mineradoras europeias, Antofagasta subia 0,32% e BHP Billiton, 0,23%, enquanto a petroleira Eni subia 0,07% em Milão.
Na política monetária, o presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Mark Carney, afirmou que a taxa básica de juros pode ser elevada "em poucos meses" no Reino Unido e que a desaceleração econômica do primeiro trimestre foi temporária. Segundo ele, porém, a questão é "se a economia restabelecerá o ímpeto ao longo dos próximos poucos meses".
Na agenda do dia, continuam as negociações para o governo da Itália. O presidente Sergio Mattarella se reunirá novamente com líderes da Liga e do Movimento 5 Estrelas, para discutir a formação de uma coalizão. Já na Bélgica, o Reino Unido e líderes da União Europeia discutem as diretrizes para a saída do país do bloco, o chamado Brexit. No mesmo país, o executivo-chefe do Facebook, Mark Zuckerberg, se reúne com líderes do Parlamento Europeu em Bruxelas.
Às 8h14min (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,26% e Frankfurt avançava 0,41% e Paris operava com ganho de 0,12%. Milão subia 0,48% e Madri tinha alta de 0,77%, enquanto Lisboa ganhava 0,45%. No câmbio, o euro se valorizava a US$ 1,1810 e a libra avançava a US$ 1,3450.
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