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Economia

- Publicada em 21 de Maio de 2018 às 22:48

Semana Arrozeira de Alegrete debate soluções para os problemas da lavoura

Fátima busca alternativas para os preços deprimidos do cereal

Fátima busca alternativas para os preços deprimidos do cereal


/LUIZA PRADO/JC
Em meio ao término de safra com baixos preços praticados e queda de produção, a 11ª Semana Arrozeira de Alegrete é anunciada com temas ligados à atual situação da cultura. A intenção do evento é debater modelos econômicos e comerciais, além de sanar dúvidas acerca dos mecanismos de exportação, alternativa ao mercado interno. O encontro acontece entre os dias 27 de maio e 2 de junho no CTG Aconchego dos Caranchos, em Alegrete.
Em meio ao término de safra com baixos preços praticados e queda de produção, a 11ª Semana Arrozeira de Alegrete é anunciada com temas ligados à atual situação da cultura. A intenção do evento é debater modelos econômicos e comerciais, além de sanar dúvidas acerca dos mecanismos de exportação, alternativa ao mercado interno. O encontro acontece entre os dias 27 de maio e 2 de junho no CTG Aconchego dos Caranchos, em Alegrete.
A presidente da entidade promotora, a Associação dos Arrozeiros de Alegrete, Fátima Marchezan, relata que o preço atual do produto no País está bastante desvalorizado. "O preço da saca, hoje, varia entre R$ 34,00 e R$ 38,00, cerca de R$ 15,00 a menos que o pago no mesmo período do ano passado", diz. O valor corrente é quase R$ 10,00 a menos do que os custos de produção por saca.
Para driblar a situação, a associação, em conjunto com o município de Alegrete, planeja a estruturação de uma fábrica de farinha de arroz, o que agrega valor ao produto. O terreno para instalação já foi escolhido, o projeto está em fase de prospecção de valores. "O custo será de R$ 250 mil para a máquina de moer farinha e para a de ensacar o produto", afirma.
Fátima argumenta que esta solução, por outro lado, não é decisiva para a situação do setor. Ainda seria imperativo, em sua avaliação, maior rigor na importações dos grãos de outros países da América Latina, em especial do produto paraguaio. "Os preços de insumos como herbicidas por lá podem ser cerca de 300% menores do que os valores encontrados por aqui", relata. Além disso, a presidente destaca que a alta do dólar atua dubiamente para o setor. "Ao mesmo tempo em que temos uma melhor taxa de câmbio para as exportações, diversos insumos tem o preço elevado por serem importados", lamenta. Pelas projeções para a safra 2018/2019, diz, com a atual conjuntura, espera-se aumento de 10% nos custos de produção.
 
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