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Economia

- Publicada em 21 de Maio de 2018 às 22:39

Cloud pública sustentará inovação, diz Google

Bolonha, do Google Cloud, diz que as empresas que buscam segurança devem partir para a nuvem pública

Bolonha, do Google Cloud, diz que as empresas que buscam segurança devem partir para a nuvem pública


/GOOGLE/DIVULGAÇÃO/JC
Patricia Knebel
O medo de deixar os seus dados sob a gestão de terceiros parece estar ficando para trás, e as grandes empresas começam a olhar com mais atenção para a nuvem pública. Quem garante isso é o Google, que investiu, nos últimos três anos, US$ 3 bilhões em nuvem, inclusive segurança, para ver esse mercado deslanchar. "A inovação hoje é muito sustentada pela nuvem pública, e a segurança, quando se pensa nessa tecnologia, é uma solução, e não um problema", afirma o diretor de vendas do Google Cloud para América Latina, João Carlos Bolonha. No próximo dia 28, o Google pretende capacitar 1 mil profissionais em Porto Alegre durante o Google Cloud OnBoard, treinamento para desenvolvedores, programadores e especialistas em TI que buscam aprofundar seus conhecimentos nas novas tecnologias do GCP. As inscrições são gratuitas pelo link goo.gl/bscJxt. O evento acontecerá na Arena do Grêmio, em Porto Alegre.
O medo de deixar os seus dados sob a gestão de terceiros parece estar ficando para trás, e as grandes empresas começam a olhar com mais atenção para a nuvem pública. Quem garante isso é o Google, que investiu, nos últimos três anos, US$ 3 bilhões em nuvem, inclusive segurança, para ver esse mercado deslanchar. "A inovação hoje é muito sustentada pela nuvem pública, e a segurança, quando se pensa nessa tecnologia, é uma solução, e não um problema", afirma o diretor de vendas do Google Cloud para América Latina, João Carlos Bolonha. No próximo dia 28, o Google pretende capacitar 1 mil profissionais em Porto Alegre durante o Google Cloud OnBoard, treinamento para desenvolvedores, programadores e especialistas em TI que buscam aprofundar seus conhecimentos nas novas tecnologias do GCP. As inscrições são gratuitas pelo link goo.gl/bscJxt. O evento acontecerá na Arena do Grêmio, em Porto Alegre.
Jornal do Comércio - Como está a expansão dos projetos que usam a nuvem pública?
João Carlos Bolonha - O momento é especial, pois hoje temos a possibilidade de resolver coisas com uma facilidade que antes não existia. O potencial é grande, tanto para integradores e empresas como para os usuários finais. O mercado de nuvem pública é um exemplo clássico do formato chamado cauda longa. São muitas empresas oferecendo esses serviços e um consumo pulverizado. Isso é como mercado é hoje. Daqui três ou quatro anos, não sei, mas existem várias possibilidades. Uma delas - e nós, do Google, sentimos muito fortemente isso - é o movimento de empresas tradicionais adotarem esse tipo de tecnologia. Hoje, o usuário típico de nuvem pública é a empresa que nasceu digital e que começou a usar por economicidade. Agora, grandes corporações tradicionais, inclusive governamentais, estão adotando a nuvem pública para endereçar determinados problemas. Os bancos passaram a fazer análise de crédito para detectar fraude, o governo está se relacionando com o cidadão via bots; enfim, são projetos que, se fossem feitos dentro de casa, provavelmente não seriam possíveis.
JC - A resistência das empresas de maior porte com a nuvem pública está menor?
Bolonha - Na verdade, é um momento interessante no qual "o que" está se sobrepondo ao "como". A nuvem pública oferece tantas possibilidades que essa relevância está acelerando a adoção do mercado tradicional. Essa tecnologia acelera os processos de inovação das empresas e possibilita a democratização, na medida em que oferece uma capacidade de computação altíssima, custo de armazenamento de dados muito baixo e modelos de aprendizado de máquina que estão evoluindo muito. Isso tudo se reflete na capacidade de, coletivamente, se criarem produtos com muita rapidez, praticamente em barreira de entrada. A inovação hoje é muito sustentada pela nuvem pública.
JC - A segurança sempre foi o fator preponderante na opção de empresas pela nuvem privada. Esse argumento já está caindo por terra?
Bolonha - As startups são nativas do mundo digital, então falar em nuvem pública para elas é algo muito natural. Mas, agora, temos superado essa questão em organizações supertradicionais. A visão mudou. Hoje, chegamos a um grau de maturidade sobre esse tema que, ao conversar com analista de indústria, eles te dizem: se você quiser se sentir seguro, vá para a nuvem pública, e não o contrário. A abrangência é tão grande, que não adianta achar que manter dentro de casa é a melhor saída. É quase como achar que guardar dinheiro dentro de casa é melhor que no banco. E as empresas sabem que podem se sentir confortáveis conosco, pois a segurança é uma questão especial para o Google, que investiu US$ 3 bilhões em nuvem nos últimos três anos, muito disso em segurança.
JC - O que está levando a adoção da nuvem pública?
Bolonha - O fato de que, em relação tanto à segurança como à aceleração da inovação, a nuvem pública é a melhor solução. Há 18 meses, quando sentávamos para conversar com algumas organizações mais tradicionais, era proibido falar em nuvem pública. Elas não aceitavam nem ouvir. Agora, essas mesmas empresas não só adotaram essa tecnologia como têm realizado reuniões a cada 15 dias conosco para fazer uma revisão sobre se velocidade de expansão está adequada.
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