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Economia

- Publicada em 18 de Maio de 2018 às 08:28

De olho na Itália e EUA-China, bolsas europeias operam com viés negativo

Agência Estado
As bolsas europeias operam com viés predominantemente negativo, de olho nos desdobramentos políticos da Itália e nas discussões comerciais entre EUA e China. Mais cedo, os dois partidos que tentam formar um governo de coalizão na Itália, o antiestablishment Movimento 5 Estrelas e o de extrema-direita Liga, anunciaram um acordo sobre um programa de governo conjunto que propõe cortes de impostos e aumento nos gastos com bem-estar social.
As bolsas europeias operam com viés predominantemente negativo, de olho nos desdobramentos políticos da Itália e nas discussões comerciais entre EUA e China. Mais cedo, os dois partidos que tentam formar um governo de coalizão na Itália, o antiestablishment Movimento 5 Estrelas e o de extrema-direita Liga, anunciaram um acordo sobre um programa de governo conjunto que propõe cortes de impostos e aumento nos gastos com bem-estar social.
Às 8h15min (de Brasília), o mercado acionário de Milão tinha o pior desempenho entre as maiores praças da Europa, com queda de 1,15%. Nos últimos dias, a bolsa italiana ficou pressionada após relatos, posteriormente negados, de que o programa de governo das duas siglas iria propor que o Banco Central Europeu (BCE) perdoasse o pagamento de 250 bilhões de euros em bônus emitidos por Roma.
Também continua no radar a segunda rodada de negociações entre EUA e China para tentar aliviar tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo. Nesta sexta-feira, o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, terá um segundo dia de conversas com autoridades americanas em Washington.
Ontem, o presidente Donald Trump afirmou duvidar que as negociações sejam bem-sucedidas, uma vez que China e outros parceiros comerciais dos EUA "ficaram muito mimados". Por outro lado, há relatos na mídia de que os chineses teriam proposto um pacote de cerca de US$ 200 bilhões em concessões comerciais ao governo Trump, com promessas de comprar mais produtos americanos e, consequentemente, reduzir o gigantesco superávit comercial de Pequim com os EUA.
O setor de telecomunicações é destaque negativo, após ações da Telecom Italia e da holandesa Altice terem suas recomendações rebaixadas. A gigante italiana, controladora da TIM Brasil, recuava um pouco mais de 2% em Milão, enquanto a Altice registrava queda superior a 3% em Amsterdã. Já a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca mostrava baixa de 2,2% em Londres, após divulgar queda anual de 37% no lucro do primeiro trimestre.
Entre os indicadores econômicos da Europa, a balança comercial da zona do euro mostrou superávit ligeiramente maior em março do que em fevereiro, de 21,2 bilhões de euros. As exportações do bloco subiram 0,8% em março ante o mês anterior, enquanto as importações avançaram 0,7%. Na Alemanha, foi revelada a inflação anual ao produtor de abril, que ficou em 2%.
No horário citado acima, a Bolsa de Londres caía 0,19%, enquanto as de Frankfurt e Paris tinham baixas marginais de 0,05% e 0,03%, respectivamente. Já a de Madri recuava 0,56% e a de Lisboa, 0,14%. No mercado de câmbio, o euro se enfraquecia a US$ 1,1782, e a libra seguia a mesma direção, cotada a US$ 1,3492. 
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