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Economia

- Publicada em 16 de Maio de 2018 às 10:25

Taxas médias e longas têm viés de alta com dólar e curtas recuam à espera do Copom

Agência Estado
Os juros futuros de médio e longo prazos mostram viés de alta nesta quarta-feira (16) puxados pelo dólar forte em meio à continuidade da pressão sobre o juro do Treasury de 10 anos, que segue acima de 3,00% ao ano. Expectativas sobre a decisão do Copom no fim do dia (às 18h), após a escalada recente do dólar e uma divisão nas apostas para essa reunião na terça-feira (15) deixam o mercado em cautela moderada. Ao mesmo tempo, as taxas futuras de curto prazo mostram viés de baixa à espera da decisão do Comitê de Política Monetária.
Os juros futuros de médio e longo prazos mostram viés de alta nesta quarta-feira (16) puxados pelo dólar forte em meio à continuidade da pressão sobre o juro do Treasury de 10 anos, que segue acima de 3,00% ao ano. Expectativas sobre a decisão do Copom no fim do dia (às 18h), após a escalada recente do dólar e uma divisão nas apostas para essa reunião na terça-feira (15) deixam o mercado em cautela moderada. Ao mesmo tempo, as taxas futuras de curto prazo mostram viés de baixa à espera da decisão do Comitê de Política Monetária.
"Hoje a alta marginal do IGP-10, refletindo a alta do dólar, e a divulgação do IBC-Br de queda de 0,74%, ante 0,30% esperado, podem respaldar a decisão do Copom em encerrar o ciclo com um novo corte de 25 bps hoje", avalia o operador de renda fixa Luis Felipe Laudisio dos Santos, da Renascença DTVM, em nota a clientes. Segundo ele, porém, "mais do que a decisão, o cuidado com a redação no comunicado e na ata, serão decisivos para o comportamento da curva (de juros)", acrescentou.
Após cair 0,10% em fevereiro (dado já revisado), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) recuou 0,74% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal. A queda do IBC-Br veio bem abaixo do piso das estimativas dos analistas financeiros (-0,4% a +0,3%, com mediana em -0,2%).
O índice de atividade calculado pelo BC passou de 137,57 pontos para 136,55 pontos na série dessazonalizada de fevereiro para março. Este é o menor patamar para o IBC-Br com ajuste desde setembro de 2017 (136,27 pontos). Já o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) avançou 1,11% em maio, após o aumento de 0,56% registrado em abril. 
Às 9h44min desta quarta, o contrato de DI para janeiro de 2019 indicava 6,335%, de 6,350% no ajuste de terça. O DI para janeiro de 2020 estava a 7,36%, de 7,35% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 estava a 8,49%, de 8,47% no ajuste de ontem. E o DI para janeiro de 2023 apontava 9,69%, de 9,67% no ajuste anterior. No câmbio, o dólar à vista subia 0,45% neste mesmo horário, aos R$ 3,6788. O dólar futuro para junho estava em alta de 0,66%, aos R$ 3,6820.
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