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Porto Alegre, quarta-feira, 09 de maio de 2018.

Jornal do Com�rcio

Economia

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Trabalho

Not�cia da edi��o impressa de 10/05/2018. Alterada em 09/05 �s 22h43min

Estado tem mais de 7 mil seguros-desemprego retidos

Sistema apura fraudes e irregularidades na concess�o do benef�cio

Sistema apura fraudes e irregularidades na concess�o do benef�cio


/CLAITON DORNELLES/JC
O Rio Grande do Sul atingiu quase 7,3 mil requerimentos bloqueados pelo Minist�rio do Trabalho e Emprego (MTE) desde a entrada em opera��o do sistema de Detec��o e Preven��o � Fraude no Seguro-Desemprego (Antifraude), em dezembro de 2016. At� abril de 2018, as fraudes bloqueadas chegaram a R$ 26,3 milh�es. "S�o recursos importantes para trabalhadores ga�chos e que devem ser utilizados em momentos de dificuldade, de desemprego. Nossa fiscaliza��o est� atenta para impedir a a��o de criminosos que desviavam esses benef�cios no Estado", afirmou o ministro do Trabalho, Helton Yomura.
A maioria dos casos foi registrada em Caixas do Sul, com 7 mil fraudes bloqueadas, totalizando um valor de R$ 24,6 milh�es. A situa��o resultou em uma opera��o conjunta do MTE com a Pol�cia Federal, no final de abril, que resultou na pris�o de um servidor envolvido em fraudes no pagamento do seguro-defeso a pescadores.
Depois, destacam-se Porto Alegre, com 147 casos e fraudes de R$ 883,7 mil; Alvorada, que teve 15 requerimentos bloqueados, chegando a R$ 106,2 mil; Gravata�, que, em 16 fraudes bloqueadas, atingiu R$ 82,1 mil; e Bento Gon�alves, com 12 bloqueios e cerca de R$ 75 mil.
Em todo o Brasil, o sistema j� proporcionou uma economia de quase R$ 1 bilh�o aos cofres p�blicos desde sua implementa��o at� abril de 2018. Com quase 62 mil requerimentos retidos nesse per�odo, o sistema chega perto de R$ 313,7 milh�es em fraudes bloqueadas em todo o Brasil. "Esses recursos seriam levados por quadrilhas organizadas que, ao longo do tempo, fraudaram e roubaram o dinheiro dos cofres p�blicos, mas agora elas est�o sendo identificadas e interceptadas, com o uso da tecnologia de ponta", afirma o ministro.
A economia total, no montante exato de R$ 965.589.391,00 at� agora, inclui a soma de
R$ 313.695.406,00 em fraudes j� bloqueadas e R$ 651.893.985,00 em il�citos previstos. No primeiro caso, a fraude j� ocorreu, mas o MTE conseguiu impedir o pagamento de parcelas previstas; no segundo, s�o consideradas fraudes evitadas desde o in�cio do projeto, al�m de uma proje��o da Coordena��o do Seguro-Desemprego de il�citos que seriam cometidos nos pr�ximos 12 meses, mas que foram impedidos com o uso da tecnologia. "A previs�o � de chegar ao total de R$ 1 bilh�o em economia para os cofres p�blicos em breve", explica o ministro.
Desde a cria��o do sistema, o Minist�rio do Trabalho, em conjunto com a Pol�cia Federal, j� deflagrou cinco opera��es de combate a fraudes no seguro-desemprego, que resultaram em 31 pris�es.

Ministro aposta em gera��o de emprego, mesmo com cen�rio pior

Apesar de o mercado financeiro ter reduzido novamente a proje��o para o crescimento da economia neste ano, passando a estimativa para a expans�o do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,75% para 2,70%, de acordo com o mais recente boletim Focus do Banco Central, o ministro do Trabalho, Helton Yomura, disse estar otimista quanto ao aumento das contrata��es neste ano.
"Recebemos essa not�cia a respeito do desenvolvimento da atividade econ�mica para este ano, 2018. Isso certamente vai impactar na gera��o de empregos, mas n�s continuamos otimistas com rela��o a n�s termos um Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) positivo durante todo 2018. Esperamos que esse movimento seja debelado com as exporta��es brasileiras, com as atividades naquilo que o Brasil � forte, como o agroneg�cio, e que esse cen�rio internacional, essas not�cias ruins n�o impactem tanto na economia brasileira e na gera��o de empregos."
O ministro participou ontem, no Rio de Janeiro, do evento Moderniza��o nas Contrata��es de Trabalho, promovido pela Associa��o Brasileira do Trabalho Tempor�rio (Asserttem). Ele destacou a import�ncia das contrata��es tempor�rias e outras modalidades permitidas ap�s a reforma trabalhista para a melhoria nos n�meros do emprego.
Para Yomura, o acr�scimo de empregos apontado pelos resultados positivos do Caged nos tr�s primeiros meses do ano � resultado de novas modalidades de emprego formalizadas pela reforma trabalhista. "Sinal de que o mercado absorveu bem essa tend�ncia, por exemplo, do trabalho de tempo parcial e intermitente, e j� est�o utilizando eles em v�rios ramos da economia. Fiz refer�ncia � constru��o civil, varejo de g�neros aliment�cios, gastronomia, hotelaria e tantos outros que t�m utilizado essas modalidades para desenvolver sua vida empresarial", afirmou.
A perspectiva do governo � de fechar o ano com a cria��o de 2 milh�es de postos de trabalho. Segundo o Minist�rio do Trabalho, em mar�o, houve crescimento de 0,15% em rela��o ao saldo de fevereiro. Mas os dados do IBGE apontam que houve crescimento no desemprego no primeiro trimestre do ano, atingindo 13,1%.
No evento, a Asserttem divulgou alguns dados do trabalho tempor�rio no Pa�s. Para o Dia das M�es, a estimativa � de aumento de 10% em contrata��es tempor�rias, na compara��o com o ano passado, nas �reas industriais, estoque, log�stica e atendimento final no com�rcio. A expectativa � que 15% desses trabalhadores consigam ser efetivados na vaga.
Foram criados, em janeiro e fevereiro, 198 mil postos de trabalho tempor�rio no Pa�s, alta de 38% na compara��o com o mesmo per�odo de 2017. No ano passado, o crescimento foi de 10%, com a gera��o de 1 milh�o de vagas. Em abril de 2017, logo ap�s a aprova��o da Lei n� 13.429/17, que alterou a Lei n� 6.019/74, que trata de trabalho tempor�rio, houve aumento de 38% na modalidade.
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