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Economia

- Publicada em 08 de Maio de 2018 às 09:52

Dólar volta a testar R$ 3,560 com exterior e Banco Central está no radar

Agência Estado
O dólar segue em alta na manhã desta terça-feira (8) e já atingiu máximas acima dos R$ 3,560 no mercado à vista. O ajuste acompanha a valorização externa da moeda americana, que reflete cautela antes do anúncio da decisão dos Estados Unidos se permanecerão ou não no acordo nuclear com o Irã, o que poderá ser anunciado às 15h (de Brasília). A queda do petróleo adiciona pressão também. E o mercado cambial devem estar sob o olhar atento do Banco Central (BC).
O dólar segue em alta na manhã desta terça-feira (8) e já atingiu máximas acima dos R$ 3,560 no mercado à vista. O ajuste acompanha a valorização externa da moeda americana, que reflete cautela antes do anúncio da decisão dos Estados Unidos se permanecerão ou não no acordo nuclear com o Irã, o que poderá ser anunciado às 15h (de Brasília). A queda do petróleo adiciona pressão também. E o mercado cambial devem estar sob o olhar atento do Banco Central (BC).
Nesta segunda-feira (7) a agência de classificação de risco S&P Global Ratings alertou que uma piora do cenário externo pode aumentar de forma significativa os prêmios de risco do Brasil e da América Latina, afetar os fluxos internacionais de capital e elevar a pressão sobre os bancos centrais da região.
De acordo com simulações feitas pela S&P, o Credit Default Swap (CDS), derivativo de crédito que protege contra calotes na dívida soberana do Brasil poderia disparar para valores acima de 300. Mais cedo, o CDS de cinco anos do Brasil caía 0,20 ponto, a 191,25 pontos, ante 191,65 no fim da noite de ontem, segundo a Markit.
Na quarta-feira passada, quando a moeda americana fechou a R$ 3,5518 no mercado à vista, a autoridade monetária anunciou que colocaria US$ 8,6 bilhões em contratos de swap cambial em maio, ou seja, cerca de US$ 3 bilhões a mais do que o valor do vencimento de junho. Com isso, o dólar perdeu parte da força, passando a rondar os R$ 3,50, mas retomou o nível de R$ 3,55 ontem, reacendendo a postura defensiva.
Nesta terça, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou em Zurique, na Suíça, que a influência externa da política monetária norte-americana é vista de forma exagerada. Ele ressaltou que, apesar dos estímulos à economia, o Fed elevou seus juros básicos em seis ocasiões desde dezembro de 2015. A expectativa agora, depois da última alta em março, é de um aumento das taxas em junho, dentro de um possível ciclo de quatro altas em 2018.
Esse risco continua ajudando a impulsionar o dólar ante libra, euro e moedas emergentes e ligadas a commodities nesta terça, com reflexos nos mercados emergentes, como o Brasil. A queda do petróleo e metais básicos nesta manhã, como o cobre, pesa ainda contra as moedas ligadas commodities, a exemplo do real. Às 9h20min desta terça-feira, o dólar à vista subia 0,13%, aos R$ 3,5568. O dólar futuro para junho estava em alta de 0,15% neste mesmo horário, aos R$ 3,5650.
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