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Economia

- Publicada em 04 de Maio de 2018 às 19:02

Afif defende peso das MPEs para a economia brasileira

Mércio Tumelero recebeu Fialho, Gedeão e Afif no Jornal do Comécio

Mércio Tumelero recebeu Fialho, Gedeão e Afif no Jornal do Comécio


MARCO QUINTANA/JC
A defesa das bandeiras das micro e pequenas empresas deve ser a principal ferramenta de conciliação nacional, afirmou o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, nesta sexta-feira à tarde em Porto Alegre. Afif participou, pela manhã, do lançamento do projeto-piloto Desburocratização e Simplificação Legislativa para o Rio Grande do Sul.
A defesa das bandeiras das micro e pequenas empresas deve ser a principal ferramenta de conciliação nacional, afirmou o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, nesta sexta-feira à tarde em Porto Alegre. Afif participou, pela manhã, do lançamento do projeto-piloto Desburocratização e Simplificação Legislativa para o Rio Grande do Sul.
Após o encontro com lideranças empresariais, em visita ao Jornal do Comércio, o dirigente ressaltou a importância das MPEs para a economia nacional e para formar nas eleições um projeto de País que contemple os trabalhadores e empresários.
Recentemente aprovado pelo Congresso Nacional, o Programa Especial de Regularização Tributária das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Refis) é um exemplo do potencial que as pautas baseadas na defesa desse segmento têm entre os partidos e, paralelamente, entre as suas bases. “Todas as medidas que apresentamos foram aprovadas por unanimidade no Legislativo. A gente alcança os votos do PSOL ao PSL”, disse Afif Domingos, em alusão a siglas partidárias com ideologias antagônicas.
Segundo o presidente do Sebrae, hoje, em vez de reconhecer a luta de classes, a população brasileira defende “a cooperação entre patrão e empregado para a manutenção do emprego”, especialmente nas micro e pequenas empresas. “Esta relação é muito próxima no Brasil, às vezes até familiar. Os trabalhadores encaram o empresário como alguém que está, junto com ele, lutando para manter o negócio e seu emprego”, sustenta.
Para exemplificar a tese, citou pesquisa da Fundação Perseu Abramo (vinculada ao PT) na periferia de São Paulo, onde cidadãos de baixa renda mostraram esse viés "liberal". Conforme o Sebrae, as MPEs são responsáveis pela maior parte dos empregos no País e, nos últimos anos, foram as responsáveis pela criação de 11 milhões de vagas.
“Por isso, na futura eleição, estou tentando organizar o movimento Os Batalhadores, a fim de criar uma agenda para a maioria. O candidato que conseguir emplacar essa ideia irá para o segundo turno”, projeta Afif, revelando o desejo por disputar a presidência da República pelo seu partido, o PSD, neste ano. A cinco meses das eleições, o presidente do Sebrae vê um cenário completamente incerto. Com a prisão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sua inelegibilidade devido à Lei da Ficha Limpa e à perda de força política de Jair Bolsonaro (PSL) - antagonista de Lula -, as candidaturas com capacidade de realmente disputar a eleição estão em aberto.
Candidato à presidência em 1989, Afif admite que irá se lançar como pré-candidato na convenção do PSD. A confirmação ou não da sua candidatura deve ser conhecida nos próximos 60 dias. Se for aceita, Afif vai deixar a presidência do Sebrae.
Na vista ao Jornal do Comércio, Afif esteve acompanhado do presidente da Farsul e do Sebrae no Rio Grande do Sul, Gedeão Pereira, e do diretor superintendente do Sebrae-RS, Derly Fialho. Foi recebido pelo diretor-presidente do Jornal do Comércio, Mércio Tumelero, e a direção do JC.
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