Com a inclusão de dados da Bahia, do Rio Grande do Norte e do Distrito Federal no Banco Nacional de Mandados de Prisões (BNMP), o Cadastro Nacional de Presos ultrapassou o registro de mais de 300 mil detentos no sistema carcerário brasileiro. Até o momento, 12 unidades da Federação já concluíram o cadastro: Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Tocantins e Sergipe.
No mês passado, o secretário-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Júlio Ferreira de Andrade, visitou Tribunais de Justiça das regiões Norte e Nordeste para acompanhar a implantação do sistema. De acordo com o secretário-geral, o CNJ tem monitorado e cobrado a implementação do cadastro em todo o Brasil.
Andrade afirma que a solução dos problemas de implantação do banco tem sido discutida e construída com os tribunais, que organizam mutirões de servidores para acelerar a inclusão das informações dos presos no sistema.
O BNMP foi implementado pelo CNJ em 2011 e integrado em todos os tribunais, para servir como uma ferramenta que possibilita o registro e a consulta de informações sobre mandados de prisão.