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Política

- Publicada em 16 de Abril de 2018 às 22:08

STF julga hoje se Aécio vira réu no caso JBS

PGR voltou a pedir que a corte receba integralmente a denúncia contra Aécio Neves

PGR voltou a pedir que a corte receba integralmente a denúncia contra Aécio Neves


MOREIRA MARIZ/AGÊNCIA SENADO/JC
A primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Marco Aurélio Mello, Luiz Fux, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso, julga hoje se recebe a denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) pelos supostos crimes de corrupção passiva e obstrução de Justiça, instaurada em maio de 2017, com base na delação da JBS.
A primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Marco Aurélio Mello, Luiz Fux, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso, julga hoje se recebe a denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) pelos supostos crimes de corrupção passiva e obstrução de Justiça, instaurada em maio de 2017, com base na delação da JBS.
O relator do inquérito é Marco Aurélio, e a defesa do senador espera de que a denúncia seja rejeitada pela corte. Aécio aparece em uma gravação em que pede R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, um dos donos da J&F, que administra a JBS, sob a justificativa de que precisava pagar despesas com sua defesa na Lava Jato. Nesse inquérito, também são investigados a irmã do senador, Andréa Neves, seu primo Frederico Pacheco de Medeiros e Mendherson Souza Lima, ex-assessor parlamentar do senador Zezé Perrella (PMDB-MG).
Na conversa gravada entre Joesley e Aécio, base para a denúncia, eles acertam o pagamento dos R$ 2 milhões em quatro parcelas de R$ 500 mil. Aécio enviou o primo, Medeiros, e disse: "Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vamos combinar o Fred (Medeiros) com um cara seu, porque ele sai de lá e vai no cara".
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, acusou Aécio de usar o cargo para atingir "objetivos espúrios" ao pedir o recebimento da denúncia, que havia sido feita pelo seu antecessor, Rodrigo Janot. "O teor das articulações de Aécio Neves, obtidas por meio das interceptações telefônicas, ilustra, de forma indubitável, que a conduta do acusado, que procurou de todas as formas que estavam ao seu alcance livrar a si mesmo e a seus colegas das investigações, não se cuidou de legítimo exercício da atividade parlamentar. Ao contrário, o senador vilipendiou de forma decisiva o escopo de um mandato eletivo e não poupou esforços para, valendo-se do cargo público, atingir seus objetivos espúrios", afirmou Raquel Dodge. A procuradora voltou a pedir que o STF receba integralmente a denúncia contra Aécio. O posicionamento consta em um memorial enviado aos ministros da corte ontem.
Em entrevista ontem, Aécio voltou a dizer que é inocente e que não cometeu ilegalidades.
 
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