O pré candidato do PSL à presidência da República, deputado federal Jair Bolsonaro, minimizou as denúncias feitas contra ele na última sexta-feira pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Em nome da Procuradoria-Geral da República (PGR), ela denunciou Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) por racismo contra quilombolas, indígenas, refugiados, mulheres e LGBTs. O filho do presidenciável, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), também foi denunciado por ameaçar uma jornalista.
"Se faz brincadeira hoje em dia, tudo é ódio, tudo é preconceito. Se eu chamo você de quatro olhos, de gordo, não estou ofendendo os gordos do Brasil. Eles querem fazer o que na Alemanha já existe: tipificar o crime de ódio. Para mim pode ser, e pra você pode não ser", relativizou Jair Bolsonaro.
De acordo com a denúncia de Raquel, em uma palestra no Clube Hebraica do Rio de Janeiro, em abril de 2017, o deputado federal, em pouco mais de uma hora de discurso, "usou expressões de cunho discriminatório, incitando o ódio e atingindo diretamente vários grupos sociais".