Comentar

Seu coment�rio est� sujeito a modera��o. N�o ser�o aceitos coment�rios com ofensas pessoais, bem como usar o espa�o para divulgar produtos, sites e servi�os. Para sua seguran�a ser�o bloqueados coment�rios com n�meros de telefone e e-mail.

500 caracteres restantes
Corrigir

Se voc� encontrou algum erro nesta not�cia, por favor preencha o formul�rio abaixo e clique em enviar. Este formul�rio destina-se somente � comunica��o de erros.

Porto Alegre, ter�a-feira, 10 de abril de 2018.

Jornal do Com�rcio

Pol�tica

COMENTAR | CORRIGIR

Opera��o Lava Jato

Not�cia da edi��o impressa de 11/04/2018. Alterada em 10/04 �s 22h35min

STF marca julgamento que pode tornar A�cio r�u

A�cio foi flagrado em grava��o pedindo R$ 2 milh�es a Joesley Batista

A�cio foi flagrado em grava��o pedindo R$ 2 milh�es a Joesley Batista


/SERGIO LIMA/AFP/JC
O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para a próxima terça-feira, 17 de abril, o julgamento do recebimento de uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG). O tucano foi denunciado, em junho do ano passado, sob acusação de corrupção passiva e obstrução à Justiça em uma investigação derivada da delação da JBS.
Se os ministros da Primeira Turma receberem a denúncia, Aécio virará réu no Supremo. A denúncia, oferecida pelo ex-procurador-geral Rodrigo Janot, foi a primeira que resultou do escândalo da JBS. O relator é o ministro Marco Aurélio Mello, que pediu a inclusão do processo na pauta de julgamentos.
Também foram denunciados Andréa Neves, irmã do senador, Frederico Pacheco, primo dele, e Mendherson Souza Lima, assessor do senador Zezé Perrella (PMDB-MG), que é aliado de Aécio. Os três foram presos preventivamente em 18 de maio de 2017 e soltos no mês seguinte por decisão do Supremo.
Aécio foi flagrado em gravação autorizada pela Justiça pedindo R$ 2 milhões a Joesley Batista, um dos donos da empresa de carnes JBS que fechou acordo de delação com a PGR. O dinheiro foi entregue posteriormente ao primo do tucano, em uma ação filmada pela Polícia Federal (PF).
Na denúncia ao STF, Janot escreveu que Aécio “ludibriou os cidadãos brasileiros e, sobretudo, seus eleitores, que o escolheram para o Senado e confiaram mais de 51 milhões de votos nas eleições presidenciais”.
Ainda conforme a acusação, o tucano “tentou impedir e embaraçar” a Lava Jato “na medida em que empreendeu esforços para interferir na distribuição dos inquéritos da investigação no Departamento de Polícia Federal, a fim de selecionar delegados de polícia que supostamente poderiam aderir ao impedimento ou ao embaraço à persecução de crimes contra altas autoridades políticas do país”.
O procurador-geral afirmou que Aécio “atuou intensamente nos bastidores do Congresso Nacional, no sentido de aprovar medidas legislativas para impedir ou embaraçar a apuração e a efetiva punição de infrações penais que envolvam a organização criminosa”.
O advogado do senador Aécio Neves, Alberto Zacharias Toron, afirmou, em nota, que o senador foi vítima de uma situação forjada, que teve participação do ex-procurador Marcello Miller – suspeito de ter advogado em benefício da JBS enquanto ainda era membro do Ministério Público Federal (MPF).
COMENTAR | CORRIGIR
Coment�rios
Seja o primeiro a comentar esta not�cia