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Porto Alegre, ter�a-feira, 10 de abril de 2018.

Jornal do Com�rcio

Internacional

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S�ria

Not�cia da edi��o impressa de 10/04/2018. Alterada em 09/04 �s 20h12min

Ataque a base a�rea mata 14 pessoas

Fam�lias foram encontradas mortas em casa ap�s ataque qu�mico de s�bado, em Ghouta Oriental

Fam�lias foram encontradas mortas em casa ap�s ataque qu�mico de s�bado, em Ghouta Oriental


/SYRIAN CIVIL DEFENCE/HO/AFP/JC
A segunda-feira começou com ataques de mísseis a uma base aérea na região central da Síria, que deixaram 14 mortos. Tanto militares sírios quanto o governo russo culpam Israel pela ação. De acordo com o Ministério da Defesa, dois aviões israelenses dispararam oito mísseis contra a base T4, na província de Homs, mas os sírios conseguiram derrubar cinco deles. Os outros três atingiram a parte Oeste do local.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, ONG com sede no Reino Unido que monitora a guerra através de ativistas em solo, afirmou que os alvos do ataque eram uma unidade de defesa aérea e edifícios internos da base, mas os mísseis atingiram também postos fora do local, utilizados por iranianos e combatentes apoiados pelo Irã.
Segundo o Observatório, há iranianos e três funcionários sírios entre os 14 mortos. A agência estatal síria de notícias, Sana, inicialmente noticiou que o ataque na base T4 provavelmente era uma "agressão norte-americana", mas o porta-voz do Pentágono, Christopher Sherwood, negou que os EUA estivessem por trás da ação. Então, a agência desistiu da acusação e passou a culpar Israel, citando um militar anônimo ao noticiar que os disparos vieram de aviões militares israelenses do modelo F-15.
Dmitry Peskov, porta-voz do presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou a repórteres ontem que Israel não havia se comunicado com o presidente antes do ataque aéreo, mesmo diante da possibilidade de que conselheiros militares russos estivessem na base, o que ele descreveu como "um motivo de preocupação".
A ação de ontem ocorreu horas depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, advertir que haveria "um grande preço a pagar" depois do suposto ataque químico de sábado, que aconteceu em Douma, em Ghouta Oriental, última remanescência de rebeldes sírios no subúrbio oriental de Damasco. Trump culpou forças do governo sírio, pelo que chamou de "ataque químico irracional". Em uma série de publicações no Twitter, o presidente responsabilizou Rússia, Irã e o presidente sírio Bashar al-Assad pelas ações.
Conforme O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, ao menos 60 pessoas morreram e mil ficaram feridas no ataque. Entre os mortos, há famílias que foram encontradas em suas casas e abrigos, conforme informaram socorristas locais e ativistas. Vídeos postados pelo grupo mostram as vítimas respirando com ajuda de máquinas de oxigênio e moradores cuspindo sangue.
 

Londres e Moscou trocam acusa��es sobre a��o com g�s qu�mico

Os governos do Reino Unido e da R�ssia, que vivem uma disputa diplom�tica devido ao envenenamento do ex-espi�o Sergei Skripal e sua filha Yulia, voltaram a trocar acusa��es ontem, desta vez tendo como pano de fundo um poss�vel ataque com armas qu�micas na S�ria. Um porta-voz da primeira-ministra brit�nica, Theresa May, disse que Moscou n�o deve tentar obstruir a investiga��o.
O governo russo, aliado do presidente Bashar al-Assad, � acusado por Londres e por
Washington de ter bloqueado investiga��es anteriores sobre o uso de armas qu�micas na guerra civil s�ria. Logo ap�s as declara��es brit�nicas, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que � perigoso tirar conclus�es sobre quem � o respons�vel pelo ataque antes das investiga��es serem conclu�das.
O governo de Moscou, assim como o de Damasco, culpa os grupos rebeldes pelo uso das armas qu�micas. A revela��o do caso fez o Conselho de Seguran�a das Na��es Unidas convocar duas reuni�es para debater o assunto�- uma a pedido de Washington e outra por requisi��o de Moscou.
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