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- Publicada em 10 de Abril de 2018 às 22:26

Nova ponte do Guaíba não sai antes de 2019

Obras estão em andamento, mas avançaram pouco desde final de 2017

Obras estão em andamento, mas avançaram pouco desde final de 2017


CLAITON DORNELLES /JC
Igor Natusch
Iniciadas no distante outubro de 2014, as obras da nova ponte do Guaíba, em Porto Alegre, estão bem longe da conclusão. Em novembro do ano passado, a partir da inclusão do empreendimento no Programa Avançar, do governo federal, o otimismo tomou conta dos responsáveis, e chegou a ser feita uma projeção ousada: de que a estrutura poderia ser entregue no final de 2018. Passados alguns meses, a superintendência regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit-RS) adota metas bem menos eufóricas: agora, a projeção é de entregar a ponte em algum momento do segundo semestre de 2019.
Iniciadas no distante outubro de 2014, as obras da nova ponte do Guaíba, em Porto Alegre, estão bem longe da conclusão. Em novembro do ano passado, a partir da inclusão do empreendimento no Programa Avançar, do governo federal, o otimismo tomou conta dos responsáveis, e chegou a ser feita uma projeção ousada: de que a estrutura poderia ser entregue no final de 2018. Passados alguns meses, a superintendência regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit-RS) adota metas bem menos eufóricas: agora, a projeção é de entregar a ponte em algum momento do segundo semestre de 2019.
De acordo com o Dnit-RS, foram empenhados, no final do ano passado, R$ 190 milhões para o empreendimento, que serão utilizados nas obras da ponte no decorrer do ano de 2018. Com esse aporte, a expectativa é de que 80% dos trabalhos sejam concluídos - no momento, cerca de 57% da obra está pronta. Ou seja, sem que surjam novos recursos em um curto espaço de tempo, é impossível que a obra seja entregue em sua plenitude até dezembro deste ano. Uma dotação extra, insinuada em novembro do ano passado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, não deu sinais de materialização desde então.
Embora estejam em andamento, as intervenções avançaram pouco nos últimos quatro meses. Em dezembro do ano passado, o mesmo Dnit-RS estimava em 55% o percentual de conclusão das intervenções. Além disso, é grande a possibilidade de mais demora, na medida em que não há definição sobre o reassentamento das famílias que precisarão ser deslocadas para que a obra possa avançar. Três áreas devem ser necessárias para o recebimento das mais de mil famílias atingidas, além de 33 estabelecimentos comerciais.
Em agosto, um terreno de 21 mil metros quadrados foi repassado do governo estadual para a União. Na área, além de duas alças de acesso, está prevista a construção de condomínios populares, com objetivo de reassentar as famílias da Vila do Tio Zeca. Os terrenos que abrigarão os moradores da Vila Areia e da Ilha Grande dos Marinheiros, contudo, seguem em análise pelo Dnit-RS.
Após essa definição, será preciso concluir a desapropriação de todas as áreas e obter as licenças ambientais, além de aprovar os projetos de infraestrutura e efetuar as licitações para erguer os conjuntos habitacionais e promover a urbanização das áreas. Para que a construção da ponte não fique parada, seria necessário que tudo estivesse concluído no primeiro semestre de 2019 - uma previsão que vai ganhando em otimismo e perdendo em viabilidade na medida em que os meses avançam. Em resposta à reportagem, a assessoria do
Dnit-RS limita-se a declarar, no momento, que os projetos estão "em fase de aprovação".
Quando concluída, a nova ponte terá uma extensão de 12,3 quilômetros, com 28 metros de largura nos vãos principais e duas faixas de rolamento, além do acostamento e do refúgio central. A estimativa do Dnit-RS é de que a estrutura seja utilizada por 50 mil veículos por dia. A obra tem custo total de R$ 757,5 milhões.
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