Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Esportes

- Publicada em 13 de Abril de 2018 às 14:42

Brasileirão deste ano tem poucos favoritos e muitos medianos

Grêmio, Palmeiras e Cruzeiro devem disputar título com o Corinthians, campeão de 2017

Grêmio, Palmeiras e Cruzeiro devem disputar título com o Corinthians, campeão de 2017


NELSON AMEIDA/AFP/JC
Deivison Ávila
O Campeonato Brasileiro deste ano tem um grande número de times nivelados por baixo, o que pode fazer com que a qualidade dos jogos caia consideravelmente. A disputa pelo título deve ficar entre Grêmio, Palmeiras, Cruzeiro e Corinthians. Assim como na edição passada, a Libertadores da América e a Copa do Brasil serão disputadas em paralelo, o que pode forçar alguns times a pouparem jogadores ao longo do Brasileirão. Além disso, a competição terá uma pausa em virtude da disputa da Copa do Mundo da Rússia, parando no dia 12 junho e retornando no dia 18 de julho.
O Campeonato Brasileiro deste ano tem um grande número de times nivelados por baixo, o que pode fazer com que a qualidade dos jogos caia consideravelmente. A disputa pelo título deve ficar entre Grêmio, Palmeiras, Cruzeiro e Corinthians. Assim como na edição passada, a Libertadores da América e a Copa do Brasil serão disputadas em paralelo, o que pode forçar alguns times a pouparem jogadores ao longo do Brasileirão. Além disso, a competição terá uma pausa em virtude da disputa da Copa do Mundo da Rússia, parando no dia 12 junho e retornando no dia 18 de julho.
 
 
GRÊMIO
O tricampeão da Libertadores chega como um dos principais candidatos ao título. Com a manutenção de boa parte do grupo que encerrou o ano passado e o acréscimo de peças pontuais, o técnico Renato Portaluppi terá como “problema” a gestão do elenco na disputa das três competições - Brasileirão, Libertadores e Copa do Brasil. A principal contratação para este segundo semestre é o atacante André, ex-Sport.
 
PALMEIRAS
O elenco mais valorizado do País também aparece como forte candidato a levantar a taça. Com poucas perdas no grupo, o técnico Roger Machado recebeu os reforços do meia Lucas Lima (Santos), dos laterais Marcos Rocha (Atlético-MG) e Diego Barbosa (Cruzeiro) e do goleiro Weverton (Atlético-PR).
 
CRUZEIRO
A Raposa investiu alto e surge como postulante ao título. Mano Menezes ganhou os reforços dos laterais Edilson (Grêmio), Marcelo Hermes (Benfica) e Egídio (Palmeiras), o volante Bruno Silva (Botafogo) e o atacante Fred (Atlético-MG), que se machucou e deve perder o ano.
 
CORINTHIANS
Campeão da última edição, o Timão é uma incógnita para este ano. Com poucas contratações e contando com a manutenção de boa parte dos jogadores, o técnico Fábio Carille aposta na força coletiva. Os destaques ficam por conta da segurança do goleiro Cássio e da criatividade do meia Rodriguinho.
 
FLAMENGO
Após o time ser eliminado pelo Botafogo no Carioca, a direção demitiu o técnico Paulo César Carpegiani e ainda não definiu seu substituto. Quem retorna é o atacante Paolo Guerrero, após cumprir suspensão por doping. A esperança da torcida segue nos medalhões Diego, Éverton Ribeiro e Diego Alves.
 
SANTOS
O Peixe aposta na juventude do técnico Jair Ventura para comandar um time sem grandes nomes, mas que confia na tradição de montar boas equipes por meio do aproveitamento de jogadores das categorias de base. O ex-colorado Eduardo Sasha vem sendo destaque. No ataque, Gabigol, que retornou ao clube após passagem pela Europa, carrega a responsabilidade de fazer os gols da equipe.
 
ATLÉTICO-MG
O Galo é um dos times que mais investe no Brasil, mas não tem conseguido os resultados esperados. Em 2018, porém, o elenco não conta com grandes estrelas. As principais contratações foram os atacantes Roger Guedes (Palmeiras) e Ricardo Oliveira (Santos). Na casamata, o comando técnico está nas mãos de Thiago Larghi, que assumiu após a saída de Osvaldo de Oliveira.
 
SÃO PAULO
O tricolor do Morumbi completa neste ano uma década sem um título do Brasileirão. Se, no ano passado, o time escapou por pouco do rebaixamento, neste, sob a batuta de Diego Aguirre, começa a competição sem ser apontado como um candidato às primeiras posições. Entre os reforços, estão o meia Nenê (Vasco) e os atacantes Tréllez (Vitória) e Diego Souza (Sport).
 
VASCO
O time de Zé Ricardo ainda lamenta a perda do título carioca nos pênaltis. Entretanto, o clube não tem tempo para curar a ferida e já tem o Brasileirão pela frente. Os laterais Fabrício e Rafael Galhardo (Cruzeiro), o zagueiro Paulão (Inter) e o atacante Giovanni Augusto (Corinthians) são alguns dos reforços. A grande esperança está no jovem Paulinho.
 
INTER
De volta à elite, o Colorado tem em 2018 um ano de transição. Com um grupo reforçado modestamente, o time comandado por Odair Hellmann deve brigar por uma posição intermediária. Com contratações pontuais, como o atacante Rossi (futebol chinês) e o lateral Fabiano (Palmeiras), o grupo ainda pode receber o acréscimo do lateral Zeca, em troca com o Santos por Sasha. Os destaques ficam por conta de William Pottker, Leandro Damião e o capitão D’Alessandro.
 
BOTAFOGO
A Estrela Solitária brilhou neste início de ano com a conquista do Campeonato Carioca. O recém-chegado técnico Alberto Valentim conseguiu formar uma equipe competitiva, raçuda, que cresceu após a lesão do meia João Paulo. O elenco não mudou muito em relação ao do ano passado. O Fogão segue contando com a experiência do zagueiro argentino Joel Carli e com as importantes defesas do goleiro Gatito Fernández.
 
FLUMINENSE
A experiência do técnico Abel Braga é a esperança do torcedor para que o clube se mantenha na elite do futebol nacional. Um time sem referências técnicas, sem opções de reposição e com muita juventude forma a base do Tricolor das Laranjeiras. O experiente zagueiro Gum e o atacante Marcos Júnior servem como líderes para um elenco com pouca rodagem.
 
CHAPECOENSE
O clube catarinense manteve boa parte do elenco do ano passado. A direção fez poucas contratações para o técnico Gilson Kleina. O volante Márcio Araújo (Flamengo) e o jovem atacante Guilherme (Grêmio) se encaixaram bem. No restante, a equipe segue com os experientes Apodí, Wellington Paulista e Bruno Pacheco.
 
ATLÉTICO-PR
O Furacão iniciou a temporada mostrando que tem elenco, conquistando o regional com um time sub-23. O técnico Fernando Diniz foi o escolhido para comandar o time da capital paranaense. A equipe conta com um grupo discreto, sem estrelas, e com contratações modestas. Os destaques ficam por conta da dupla de zaga formada por Thiago Heleno e Paulo André, do volante argentino Lucho González e do meia Felipe Gedoz.
 
BAHIA
O tricolor de Salvador inicia o Brasileirão empolgado com a conquista do regional. O time do técnico Guto Ferreira tem como principais nomes o atacante Edigar Junio, e os volantes Elton e Nilton. No gol, Douglas Friedrich chegou do Avaí e assumiu a titularidade.
 
SPORT
O Leão da Ilha do Retiro sofre com uma grande reformulação e o técnico Nelsinho Baptista terá que ser criativo para surpreender e se manter entre os grandes. Sem dinheiro em caixa, a direção buscou nomes menos conhecidos que não tiveram espaço em seus clubes, caso dos colorados Léo Ortiz, Anselmo, Cláudio Winck e Andrigo.
 
CEARÁ
O Vovô retorna ao convívio dos grandes com uma equipe formada basicamente com o elenco que conquistou o acesso em 2017. A grande perda neste início de ano foi o meia Andrigo, com bom desempenho no regional, mas que se transferiu para o Sport. No banco de reservas, o técnico Marcelo Chamusca é o líder de um grupo que joga junto há um bom tempo e é bem conhecido pelo comandante, responsável pelo acesso da equipe à Série A.
 
VITÓRIA
Há pelo menos dois anos, o clube baiano chega nas últimas rodadas ameaçado pelo rebaixamento. E, para 2018, o cenário não deve ser diferente. O técnico Vagner Mancini sofre com uma zaga frágil, mas que é compensada com um ataque bastante efetivo, que tem o rápido Neilton como principal arma do time.
 
PARANÁ
Após um fraco desempenho no Campeonato Paranaense, a direção foi às compras. O técnico é conhecido de todos - Rogério Micale comandou a seleção brasileira na conquista da inédita medalha de ouro nas Olimpíadas do Rio. Pelo menos no papel, dois nomes buscados no exterior chamaram atenção: Luan, vindo dos Emirados Árabes, e Caio Henrique, do Atlético de Madrid, mesmo que tenha jogado pelo time B.
 
AMÉRICA-MG
Para não seguir a gangorra do sobe-desce dos últimos anos, a direção do time mineiro foi atrás de nomes conhecidos. A principal contratação é o experiente Rafael Moura. O técnico Enderson Moreira recebeu 15 novos reforços, como o atacante Aylon (Inter) e o volante Leandro Donizete (Santos).
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO