Para a produção de bom leite são necessárias boas vacas, mas também tecnologia. A 11ª edição da Expoclara reúne mais de 200 desses animais, das raças Holandesa e Jersey; traz inovações nas técnicas de melhoramento genético, maquinário agrícola de ponta e os produtos derivados do leite que, por fim, chegam a casa do consumidor. Com o tema "Onde o campo e a cidade se encontram", a exposição busca fazer bons negócios na Fenachamp, em Garibaldi, entre os dias 3 e 6 de maio.
Esta edição irá contar com balcões de negócios no lugar de leilões. Todos os produtores que expõem na feira, associados da Cooperativa Santa Clara, poderão fechar vendas a qualquer momento. "Foi uma demanda que recebemos dos expositores de gado leiteiro para esta edição. Uma forma de compor a renda familiar durante a feira", diz o diretor da Expoclara 2018, José Dotta.
AExpoclara também terá o Campo Tecnológico Sustentável, desenvolvido em parceria com Emater-RS e Embrapa. A atração apresenta energias alternativas viáveis para a produção no campo, formas mais econômicas de irrigação e fruticultura, além de apresentar as etapas do circuito do leite para os visitantes. O Programa de Melhoramento Genético da Cooperativa também é um dos pontos altos no quesito tecnologia, prática que pode definir a longevidade e produção do animal a partir do sêmen. "A margem de lucro do leite não é muito grande, então os associados têm que investir em produtividade. No caso da Santa Clara, é a boa genética que consegue assegurar uma maior escala de produção", diz Rogerio Bruno Sauthier, presidente da Cooperativa Santa Clara. Esta edição marca os 21 anos da feira e os 106 anos da cooperativa formada por 5,5 mil associados.