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Economia

- Publicada em 29 de Abril de 2018 às 22:12

Industriais defendem união para reformas política e fiscal

Debate de empresários foi realizado pela Câmara Brasil-Alemanha

Debate de empresários foi realizado pela Câmara Brasil-Alemanha


/FREDY VIEIRA/JC
Guilherme Daroit
Conforme se aproximam as eleições, os rumos a serem tomados pelo Brasil e pelo Rio Grande do Sul se tornam ainda mais o foco dos debates. Entre empresários, há um relativo consenso de que são necessárias mudanças nos sistemas político e fiscal, além de apropriação das informações pela sociedade, de forma a construir uma união para que essas mudanças aconteçam. O panorama do Estado em ano eleitoral foi tema de debate da Câmara Brasil-Alemanha, na sexta-feira, em Porto Alegre, mediado pelo editor-chefe do Jornal do Comércio, Guilherme Kolling.
Conforme se aproximam as eleições, os rumos a serem tomados pelo Brasil e pelo Rio Grande do Sul se tornam ainda mais o foco dos debates. Entre empresários, há um relativo consenso de que são necessárias mudanças nos sistemas político e fiscal, além de apropriação das informações pela sociedade, de forma a construir uma união para que essas mudanças aconteçam. O panorama do Estado em ano eleitoral foi tema de debate da Câmara Brasil-Alemanha, na sexta-feira, em Porto Alegre, mediado pelo editor-chefe do Jornal do Comércio, Guilherme Kolling.
"Aqui no Estado, em especial, vejo que, mesmo que haja uma ideia muito boa, não vai adiante. Não se briga pelo futuro do Rio Grande do Sul, mas pelo dos partidos", argumenta o presidente da Stihl no Brasil, Cláudio Guenther, que cita a união como o principal tema a ser enfrentado. Comparando as prioridades do Estado com as de sua empresa, o executivo ainda elenca a educação e a diversificação da matriz produtiva como objetivos para o crescimento sustentável.
Sobre medidas efetivas, Guenther defende o equilíbrio fiscal e investimentos em infraestrutura para mover a economia, além de privatizações. "Isso traz recursos para o governo e tecnologia para o País", defende o empresário, que chama os seus pares a participarem da construção. "Sempre se bota muito otimismo nos próximos governos, mas temos que pensar o que nós podemos fazer", afirma. Outro pedido do executivo aos seus pares e aos próximos governantes é de que vendam bem a imagem do Estado e do País, aproveitando melhor as suas potencialidades.
Vice-presidente para o Rio Grande do Sul da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), e diretor da Metal Work, Hernane Cauduro, critica a trajetória de déficits do governo gaúcho, que, na sua visão, "condena o futuro". Um dos tópicos que o empresário entende como mais problemáticos para o próximo governante é a Previdência gaúcha, que teve déficit em 2016, segundo ele, de quase R$ 9 bilhões. "Esses assuntos ainda são restritos a pequenos grupos, e precisam ser discutidos com todos", argumenta Cauduro, defendendo que o setor fabril pode ajudar a puxar o crescimento do Estado, que tem vocação industrial - das 7,5 mil associadas da Abimaq no País, por exemplo, 2,2 mil são gaúchas.
Já o CEO do Grupo Parit, Ricardo Felizzola, enfoca a reforma política como prioritária, incluindo uma revisão na Constituição, que descreve como "impagável", em suas demandas. Felizzola ainda questiona o pacto federativo brasileiro, que não dá autonomia aos estados. "O sistema brasileiro é caro e ineficiente", argumenta o empresário.
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