Comentar

Seu coment�rio est� sujeito a modera��o. N�o ser�o aceitos coment�rios com ofensas pessoais, bem como usar o espa�o para divulgar produtos, sites e servi�os. Para sua seguran�a ser�o bloqueados coment�rios com n�meros de telefone e e-mail.

500 caracteres restantes
Corrigir

Se voc� encontrou algum erro nesta not�cia, por favor preencha o formul�rio abaixo e clique em enviar. Este formul�rio destina-se somente � comunica��o de erros.

Porto Alegre, domingo, 15 de abril de 2018.

Jornal do Com�rcio

Economia

COMENTAR | CORRIGIR

Conjuntura

Not�cia da edi��o impressa de 16/04/2018. Alterada em 15/04 �s 21h06min

Retomada patina, e proje��es do PIB s�o revistas

Com�rcio, servi�os e ind�stria tiveram resultados abaixo do esperado

Com�rcio, servi�os e ind�stria tiveram resultados abaixo do esperado


/JONATHAN HECKLER/ARQUIVO/JC
Após a frustração com o desempenho da indústria e do varejo neste início de ano, os dados que faltavam para compor um quadro mais claro da atividade econômica no primeiro trimestre - os de serviços - colocaram uma pá de cal nas expectativas mais otimistas para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2018.
O caso mais emblemático na rodada de revisões é o do Banco Fibra. Com crescimento de 4,1% para o PIB deste ano, o banco se dobrou aos últimos números e deve anunciar, em breve, a revisão. "Ela vai ser grande. Se ficar em 3% é bastante", diz o economista-chefe do Fibra, Cristiano Oliveira.
A percepção é que, ancorada em dados vacilantes, a economia ainda não engatou como era esperado, e a recuperação, por ora, patina, cada vez mais dependente de um segundo semestre mais forte. O varejo dá sinais dúbios, afetado por 13 milhões de desempregados e um mercado de trabalho que reage na base da informalidade.
O indicador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o setor que representa mais de 60% do PIB brasileiro e que incorpora a promessa de ser o grande motor do crescimento em 2018, caiu 0,2% em fevereiro, segundo o enquanto se previa alta perto de 0,8%. Embora automóveis e material de construção, mais dependentes de crédito, tenham reagido, os itens mais ligados à renda, como as vendas de supermercados, fraquejaram.
Os serviços também não animam. Segundo dados divulgados na última sexta-feira, dia 13, pelo IBGE, a alta foi de apenas 0,1% em fevereiro, com um agravante: o segmento também cai na comparação com igual mês do ano passado (-2,2%).
Para completar, a produção da indústria - também calculada pelo IBGE -, que vinha surpreendendo positivamente, engasgou. Após uma queda de 2,2% em janeiro sobre dezembro, a alta da atividade das fábricas sobre o registrado no mês anterior, nos 15 locais pesquisados pelo instituto em fevereiro, foi de apenas 0,2%.

Bancos mudam previs�es para a economia do Pa�s

Diante do quadro incerto, as proje��es para o PIB do primeiro trimestre s�o as primeiras a ser atingidas. Os dois maiores bancos privados do Pa�s, Ita� e Bradesco, revisaram estimativas.
O Bradesco esperava alta de 0,5% para o PIB de janeiro a mar�o e agora tem 0,3%. J� o Ita� reduziu pela metade a proje��o, de 1% para 0,5%. "Para chegar aos 3%, os dados a partir do segundo trimestre precisam ser mais fortes", diz Fernando Gon�alves, superintendente de pesquisa do Ita� Unibanco. Para Gon�alves, alguns elementos sustentam uma revers�o do quadro recente a partir do segundo trimestre. Entre eles, a economia global em expans�o, o menor endividamento de empresas e uma taxa b�sica de juros no n�vel mais baixo da hist�ria (6,5%), que ainda n�o surtiu seus efeitos.
J� o Santander mant�m proje��o de alta de 3,2% do PIB anual. Luciano Sobral, economista do banco, reconhece, por�m, os sinais decepcionantes. "Tudo est� bem morno. Dois meses n�o contam a hist�ria inteira, mas, evidentemente, se f�ssemos revisar hoje seria para baixo", diz.
COMENTAR | CORRIGIR
Coment�rios
Seja o primeiro a comentar esta not�cia