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Economia

- Publicada em 15 de Abril de 2018 às 21:21

Feira de Hannover começa na próxima semana e destaca a Indústria 4.0

Companhias devem trabalhar fortemente na adequação, diz Marcolin

Companhias devem trabalhar fortemente na adequação, diz Marcolin


/FREDY VIEIRA/JC
Jefferson Klein
Considerado o principal encontro do mundo na área de tecnologia industrial e um evento que norteia o futuro da automação, a Feira de Hannover, na Alemanha, ocorre de 23 a 27 de abril e terá como um dos seus tópicos principais a Indústria 4.0. Também chamada de Quarta Revolução Industrial, a prática tem como objetivo aumentar a produtividade, a flexibilidade, a qualidade e a velocidade das empresas.
Considerado o principal encontro do mundo na área de tecnologia industrial e um evento que norteia o futuro da automação, a Feira de Hannover, na Alemanha, ocorre de 23 a 27 de abril e terá como um dos seus tópicos principais a Indústria 4.0. Também chamada de Quarta Revolução Industrial, a prática tem como objetivo aumentar a produtividade, a flexibilidade, a qualidade e a velocidade das empresas.
O engenheiro de produção do Senai-RS Felipe Marcolin salienta que a Indústria 4.0 está relacionada com ações de integração, abrangendo a conectividade, o recebimento de dados e a transformação em informações, tendo mais precisão quanto ao que é necessário fazer dentro do processo de produção para a empresa ser mais competitiva. Essa Quarta Revolução Industrial segue a evolução do advento das máquinas a vapor, da produção em massa (Fordismo) e do princípio da automação e da manufatura enxuta. A Indústria 4.0 envolve conceitos como o da computação em nuvem, da conectividade, de iniciativas na área de automação mais complexas, entre outros fatores.
Marcolin argumenta que as companhias que estão um pouco atrasadas não podem esperar consolidar a Indústria 3.0 (instituição de um sistema de produção enxuto, com adequações de controle de produção) para chegar à 4.0. É preciso conduzir as medidas de aprimoramento paralelamente. "A gente (Brasil) vai sofrer muito mais para implementar, vai ter que trabalhar fortemente na questão de adequação de procedimentos para colocar os primeiros sensores, coletar as primeiras informações e tomar as decisões assertivas", alerta.
Um dos obstáculos regionais a ser superado é o alto custo de aquisição de equipamentos. Nos Estados Unidos, por exemplo, esse gasto é, em média, 37% inferior ao do Brasil. O País conta com máquinas mais antigas também, com idade média de 17 anos, contra sete anos nos Estados Unidos e cinco anos na Alemanha. Porém, Marcolin frisa que, com exceção dos Estados Unidos e da Alemanha, todas as nações estão na fase embrionária quanto à Indústria 4.0.
O Senai-RS está entre as instituições que estão apoiando a missão brasileira à Feira de Hannover, que tem, ainda, a participação de instituições como Sebrae, Sebrae-RS, CNI, Centro Internacional de Negócios do Rio Grande do Sul (CIN-RS), Apex-Brasil e Fiergs. Serão 44 empresas brasileiras representadas, sendo que 24 delas são gaúchas. Se forem somados também sindicatos de indústrias e outras entidades, o total de participantes oriundos do País sobe para 82.
No ano passado, o encontro registrou em torno de 6,5 mil expositores, de 70 nações e 225 mil visitantes. Marcolin enfatiza que a ida das companhias brasileiras ao evento é muito importante, pois permite que as empresas conheçam os graus de automação que existem hoje no mundo e que podem ser empregados no cenário nacional.
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