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Economia

- Publicada em 11 de Abril de 2018 às 22:45

Ministro paraguaio aponta aos gaúchos oportunidades no país vizinho

Leite destaca expansão média de 6% do Paraguai nos últimos cinco anos

Leite destaca expansão média de 6% do Paraguai nos últimos cinco anos


/CLAITON DORNELLES /JC
Jefferson Klein
Um país que vem verificando um constante crescimento econômico, que conta com incentivos legais e baixa carga tributária, energia e logística acessíveis e pouca burocracia. Foi esse o quadro que o ministro da Indústria e Comércio do Paraguai, Gustavo Leite, mostrou a empresários gaúchos. O dirigente falou com associados do Lide RS - Grupo de Líderes Empresariais durante jantar realizado ontem no Porto Alegre Country Club.
Um país que vem verificando um constante crescimento econômico, que conta com incentivos legais e baixa carga tributária, energia e logística acessíveis e pouca burocracia. Foi esse o quadro que o ministro da Indústria e Comércio do Paraguai, Gustavo Leite, mostrou a empresários gaúchos. O dirigente falou com associados do Lide RS - Grupo de Líderes Empresariais durante jantar realizado ontem no Porto Alegre Country Club.
O ministro lembra que o Brasil é o principal parceiro comercial do Paraguai e está entre os investidores mais importantes. Particularmente quanto ao Rio Grande do Sul, Leite ressalta que o Estado possui empresas formidáveis e os paraguaios gostariam de manter parcerias com essas companhias. "O mundo, há 30 anos, não queria que as empresas saíssem dos seus países, logo as nações compreenderam que se as companhias não estão lá fora, não se tem presença internacional e se perde mercado", argumenta. O ministro enfatiza que o Paraguai mantém uma política muito aberta de repatriação de dividendos. "Não temos burocracia para tirar dividendos do país, você ganhou, pagou 10% de imposto, vai no banco e leva o dinheiro para Nova Iorque ou São Paulo", salienta.
Leite afirma que a economia do país vizinho cresceu em média 6% ao ano, nos últimos cinco anos, e somente o PIB industrial cresceu 10% e o do comércio, 9% em 2017. O ministro comenta que está havendo uma revolução industrial na nação com investimentos de agentes brasileiros, japoneses, coreanos, argentinos, norte-americanos, europeus e pelos próprios paraguaios. Em torno de 50% dos novos investimentos feitos no país, mais recentemente, são provenientes de capital nacional.
Entre os segmentos que são focos do governo, Leite cita o de alimentos (com maior valor agregado), logística e a área florestal. No campo logístico, um trunfo é a hidrovia que permite acesso até os portos do Uruguai e da Argentina. A frota de barcaças paraguaias é composta hoje por aproximadamente 2,7 mil embarcações. Leite frisa que o Paraguai tem atualmente a terceira maior frota de barcaças do mundo, superado apenas pelos Estados Unidos e China.
Além desses fatores, a nação vizinha conta com a chamada lei de Maquila, que incentiva a instalação de empresas internacionais voltadas, principalmente, para a produção de bens e serviços para a exportação, através da redução tributária. O ministro compara com algo semelhante ao regime da zona franca de Manaus. Sobre as eleições paraguaias, marcadas para o dia 22 deste mês, Leite enfatiza que todas as pesquisas apontam mais de 20 pontos de vantagem para o candidato à presidência do seu partido (Mario Abdo Benítez, candidato do partido Colorado) que já manifestou que manterá a mesma linha da atual gestão.
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