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Porto Alegre, ter�a-feira, 10 de abril de 2018.

Jornal do Com�rcio

Economia

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CONSUMO

Not�cia da edi��o impressa de 11/04/2018. Alterada em 10/04 �s 22h44min

IPCA de mar�o � o menor para o m�s desde 1994

Queda dos pre�os das passagens a�reas contribuiu para frear a taxa

Queda dos pre�os das passagens a�reas contribuiu para frear a taxa


/MARCO QUINTANA/JC
A infla��o ao consumidor subiu 0,09% em mar�o, frente ao m�s anterior, segundo o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Foi a menor taxa mensal desde junho do ano passado, quando os pre�os haviam ca�do 0,23%, e a menor infla��o j� registrada para um m�s de mar�o desde o in�cio do Plano Real, em 1994.
O resultado do IPCA em mar�o veio abaixo do previsto. Na m�dia, os analistas do mercado esperavam uma alta de 0,12% na infla��o de mar�o. Nos �ltimos 12 meses, os pre�os avan�aram 2,68%, novamente abaixo de 3%. Em fevereiro, o IPCA tinha subido 0,32%, acumulando varia��o de 2,84% em 12 meses.
Com isso, a infla��o completou uma sequ�ncia de nove resultados abaixo de 3%, quando se considera o �ndice acumulado em 12 meses. "� a maior sequ�ncia abaixo de 3% da s�rie hist�rica de 12 meses", destacou Fernando Gon�alves, coordenador do �ndice de pre�os do IPCA.
Segundo ele, a manuten��o da taxa de infla��o em 12 meses em patamares historicamente baixos sinaliza o impacto da demanda mais fraca sobre os pre�os na economia. "A sensa��o que a gente tem olhando isso aqui � justamente de demanda. H� certa inseguran�a quanto aos caminhos que economia vai tomar, h� indefini��o pol�tica ainda, estamos num ano de elei��o. Esses fatores levam a retardar talvez um pouco o investimento em algumas �reas da economia. E as fam�lias tendem a se resguardar. Ainda tem um desemprego elevado. As fam�lias tendem a guardar seu dinheiro para uma situa��o futura, para uma eventualidade", justificou Gon�alves.
Embora exista consenso entre os economistas de que parte importante da baixa infla��o se deva � lentid�o da recupera��o da economia, no Twitter, o presidente Michel Temer celebrou os n�meros divulgados como uma conquista de sua pol�tica econ�mica: a meta do governo para este ano � alcan�ar uma infla��o de 4,5%, com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, a infla��o acumulada nos �ltimos 12 meses est� abaixo do piso da meta, que � 3%.
Os setores de transportes e comunica��o foram os que mais contribu�ram para conter o IPCA, registrando, respectivamente, defla��o de -0,25% e -0,33%. No caso dos transportes, o motivo foi a queda das passagens a�reas e o barateamento dos combust�veis.
As tarifas de avi�o ca�ram 3,26% em fevereiro, ap�s queda de 15,42% em mar�o; e, no ano, acumulam redu��o de 19,28%. Mas, nos �ltimos 12 meses, subiram 13,33%. A gasolina ficou 0,19% mais barata em mar�o. Mas, nos �ltimos 12 meses, subiu 15,59%.
Em rela��o ao grupo comunica��o, a defla��o foi motivada pela redu��o nas tarifas das liga��es locais e interurbanas, de fixo para m�vel.
O aumento dos planos de sa�de e o reajuste nas tarifas de energia el�trica do Rio de Janeiro tamb�m participaram significativamente na composi��o da infla��o de mar�o. O grupo sa�de e cuidados pessoais apresentou a maior varia��o no m�s (0,48%), com os planos de sa�de subindo 1,06%. No grupo habita��o, a alta de 0,19% foi impulsionada pela energia el�trica (0,67%), devido � apropria��o dos reajustes de 9,09% e 21,46% nas tarifas das concession�rias do Rio de Janeiro, em vigor desde 15 de mar�o.
Antes mesmo do resultado do IPCA, analistas do mercado ouvidos pelo Boletim Focus, do Banco Central, j� haviam cortado sua proje��o para a infla��o deste ano. Foi a 10� semana seguida que a previs�o foi reduzida.
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