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Economia

- Publicada em 10 de Abril de 2018 às 22:29

Crescimento depende de 'valores empreendedores'

Bernardinho (e), Patel (c) e Caldeira participaram de debate no evento

Bernardinho (e), Patel (c) e Caldeira participaram de debate no evento


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
Guilherme Daroit
A defesa do empreendedorismo como elemento indutor do crescimento foi vinculada, neste ano, a uma mudança de valores na sociedade. Em painel, que reuniu o cientista social Jorge Caldeira - escritor visto como "guru do marketing" -, Neil Patel e o treinador de voleibol Bernardo Rezende, o Bernardinho, foi consenso a ideia de que os brasileiros não devem esperar serem "tutelados".
A defesa do empreendedorismo como elemento indutor do crescimento foi vinculada, neste ano, a uma mudança de valores na sociedade. Em painel, que reuniu o cientista social Jorge Caldeira - escritor visto como "guru do marketing" -, Neil Patel e o treinador de voleibol Bernardo Rezende, o Bernardinho, foi consenso a ideia de que os brasileiros não devem esperar serem "tutelados".
"O esporte nos ensina que, quem tem vocação, sabe que, um dia, vai perder. E isso não é um problema, desde que a derrota nos ensine", disse Bernardinho. O treinador, que é também economista e empresário, criticou o fato de que, no Brasil, não atingir o sucesso é visto como algo definidor. "Se você falha, não bate uma meta, é fracassado", acrescentou.
Já Patel, que fez fama atuando com marketing digital, aproveitou a oportunidade para defender o potencial da América Latina. "Os membros da minha empresa no Brasil sempre me perguntam o quão difícil é se mudar para os EUA, e sempre respondo 'vocês são loucos'", brincou, argumentando que enfrenta problemas com a violência em sua residência, na Califórnia, e que o Brasil é, atualmente, a terra das oportunidades. "Vocês estão no controle do seu futuro, não há desculpas."
Já Caldeira fez uma defesa de que a história brasileira é melhor organizada "de baixo para cima". "A maior parte da riqueza sempre esteve nas mãos dos pequenos empreendedores", afirmou, defendendo que o Brasil não pode temer a globalização, visto que, por conta da miscigenação, é um "país de população global", na sua visão.
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