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Porto Alegre, ter�a-feira, 10 de abril de 2018.

Jornal do Com�rcio

Economia

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Conjuntura

Not�cia da edi��o impressa de 10/04/2018. Alterada em 09/04 �s 20h40min

Dyogo Oliveira defende 'reinven��o' do Bndes

 Ex-ministro do Planejamento assumiu ontem a presid�ncia do banco

Ex-ministro do Planejamento assumiu ontem a presid�ncia do banco


/MAURO PIMENTEL/AFP/JC
O novo presidente do Bndes, Dyogo Oliveira, tomou posse ontem com o discurso de que o banco terá que se reinventar e se adaptar a um novo cenário, de juros baixos, no qual não há mais espaço para subsídio. Ele disse ainda que quem bater à porta do banco para tomar crédito será tratado como cliente, e não como beneficiado; e que o objetivo é tornar a instituição mais ágil na concessão de crédito, para elevar sua competitividade.
"Na era do juro baixo, o Bndes será diferente, não será maior nem menor. No passado, o Bndes era o principal financiador de infraestrutura. Não é mais assim. O Bndes será mais ágil, passará a tratar aquele que bate a suas portas não como um beneficiário, mas como cliente, que merece ser atendido e recebido com rapidez", afirmou Oliveira.
Segundo ele, o banco será mais pró-ativo, identificando, especialmente no setor de tecnologia, quais as empresas que podem ser alvo de apoio. Na sua visão, como os juros dos empréstimos do banco serão próximos aos de mercado, a celeridade nos processos será fundamental para a escolha do Bndes como fonte de financiamento.
"A redução de juros é uma oportunidade. O Brasil mudou de patamar, estamos na era do juro baixo. Assim, o diferencial na taxa de juro não é tão importante (para o Bndes). A empresa pode preferir tomar um empréstimo que seja 1% mais caro porque ele sai mais rápido", disse.
Hoje, os empréstimos do Bndes saem, em média, em 180 dias. O novo presidente do banco não estabeleceu qualquer meta de redução de prazo ou de desembolso para o ano. A estimativa de liberação de R$ 80 bilhões em 2018 está mantida, resultado que, se confirmar, será levemente melhor que o do ano passado, quando foram desembolsados cerca de R$ 70 bilhões.
Nesse cenário de juros baixos, os fundos de pensão, as seguradoras, os family officies "estarão ávidos por aplicações que ofereçam um pouco mais de rentabilidade que os títulos do Tesouro". O Bndes deve focar na estruturação de projetos. Segundo ele, os investidores têm reclamado que há escassez de projetos.
"O Bndes tem capacidade para fazer isso (estrutura de projetos), as melhores pessoas para fazer isso estão aqui no Bndes. Vamos reinventar o Bndes para que ele continue a ser o que sempre foi, o maior promotor do desenvolvimento do Brasil", disse Oliveira, frisando ainda que o banco vai apoiar micro e pequenas empresas, e fortalecer o mercado de capitais.
Ele assume o Bndes após 23 meses à frente do Ministério do Planejamento. Paulo Rabello de Castro, presidente do banco desde junho de 2017, deixou a instituição na primeira semana de abril para ser pré-candidato à presidência da República.
 
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