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Porto Alegre, ter�a-feira, 10 de abril de 2018.

Jornal do Com�rcio

Economia

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Conjuntura

Not�cia da edi��o impressa de 10/04/2018. Alterada em 10/04 �s 00h12min

Moody's melhora perspectiva do Brasil de negativa para est�vel

Revis�o feita pela ag�ncia de classifica��o de risco reduz chance novo rebaixamento do rating brasileiro

Revis�o feita pela ag�ncia de classifica��o de risco reduz chance novo rebaixamento do rating brasileiro


/JOEL SAGET/AFP/JC
A ag�ncia de classifica��o de risco Moody's revisou a perspectiva da nota do Brasil de negativa para est�vel, o que reduz a chance de novo rebaixamento da nota de cr�dito do Pa�s no curto prazo. A nota atual do Brasil na Moody's � "Ba2", dois degraus abaixo do grau de investimento.
"A Moody's acredita, em resumo, que os riscos negativos para o crescimento e as incertezas relacionadas ao �mpeto para reformas, que levaram � atribui��o da perspectiva negativa para o rating Ba2 em maio do ano passado, diminu�ram", disse a ag�ncia em comunicado.
A ag�ncia lista dois fatores para a mudan�a da perspectiva da nota. O primeiro � a expectativa de que reformas para preservar a sustentabilidade fiscal e estabilizar as m�tricas de d�vida no m�dio prazo ser�o aprovadas pelo pr�ximo governo. O segundo � a perspectiva de crescimento econ�mico mais forte que o esperado no curto e m�dio prazo, sustentado por reformas estruturais pr�vias, que, na an�lise da ag�ncia, dar�o suporte aos esfor�os de consolida��o fiscal.
A revis�o da perspectiva da Moody's vai na contram�o do que foi feito pelas outras duas ag�ncias de risco, a Fitch e a SP Global. A ag�ncia de classifica��o de risco Fitch cortou, em 23 de fevereiro, a nota de cr�dito do Brasil, com perspectiva est�vel. A nota foi reduzida de "BB" para "BB-", o que manteve o Brasil dentro do grupo de pa�ses considerados maus pagadores de suas d�vidas.
Na Fitch, o Pa�s est� tr�s n�veis abaixo do grau de investimento, esp�cie de selo de bom pagador. A perspectiva melhorou de negativa para est�vel, o que reduz o risco de novos rebaixamentos nos pr�ximos meses.
A Fitch foi a segunda ag�ncia a rebaixar a nota do Brasil. Em 11 de janeiro, a ag�ncia S&P Global cortou o rating brasileiro de "BB" para "BB-", no primeiro rebaixamento por uma ag�ncia no governo do presidente Michel Temer. O atraso nas reformas e as incertezas sobre a elei��o presidenci�vel deste ano est�o entre os principais fatores que pesaram na decis�o da S&P.

Pa�s poder� voltar ao grau de investimento, afirma Fitch

Brasil est� firmemente posicionado na categoria "duplo B" com perspectiva est�vel, de acordo com o head Latam da ag�ncia de classifica��o de risco Fitch Ratings, Peter Shaw. A possibilidade de o Pa�s descer mais um grau na escala, conforme ele, � a principal pergunta dos investidores em rela��o ao Pa�s. Mas, embora ainda apresente fraqueza em suas finan�as p�blicas, segundo Shaw, o Pa�s n�o est� exposto � volatilidade externa e apresentou melhoras do ponto de vista da demanda dom�stica.
Em 26 de fevereiro, a Fitch rebaixou o IDR (Issuer Default Rating - Rating de Probabilidade de Inadimpl�ncia do Emissor) de Longo Prazo em Moeda Estrangeira do Brasil para "BB-", de "BB", e revisou a perspectiva para est�vel, de negativa antes. "O caminho do Brasil ao retorno do grau de investimento ser� longo, mas poderia ser acelerado com consolida��o fiscal, estabiliza��o do endividamento e um ambiente de atra��o de investimento, crescimento e ainda um ambiente mais est�vel do lado pol�tico", afirmou Shaw durante o Summit Imobili�rio Brasil 2018.
O tempo que cada Pa�s leva para retomar o grau de investimento, contudo, varia, de acordo com Shaw. Em m�dia, mais de 50% dos pa�ses rebaixados pela Fitch, segundo ele, nas �ltimas duas d�cadas, conseguiram recuperar o selo de "bom pagador".
"Demorou em m�dia seis anos, mas h� uma variedade de prazo. Enquanto a Mal�sia e Coreia do Sul demoraram menos de um ano, pa�ses que sofreram com crises cambiais demoraram mais, como a Col�mbia, que levou 11 anos, e a Indon�sia, 14 anos", explicou.
Para o Brasil a Fitch espera crescimento de 2,5% do PIB neste ano e melhora de 2,7% em 2019.
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