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Economia

- Publicada em 04 de Abril de 2018 às 09:59

China anuncia retaliações contra mais de cem produtos dos EUA

Novas medidas do governo são uma resposta às tarifas impostas pelo presidente americano

Novas medidas do governo são uma resposta às tarifas impostas pelo presidente americano


FRED DUFOUR/POOL/AFP/JC
Agência Estado
Num novo capítulo da guerra comercial entre EUA e China, o governo de Pequim anunciou nesta quarta-feira (4) a imposição de novas tarifas contra produtos americanos, numa lista de mais de cem itens que irá incluir soja, aviões e carros. Em comunicado, o enviado da China para o comércio alertou que as políticas do presidente dos EUA, Donald Trump, estão colocando "em perigo sem precedentes" a própria Organização Mundial do Comércio (OMC).
Num novo capítulo da guerra comercial entre EUA e China, o governo de Pequim anunciou nesta quarta-feira (4) a imposição de novas tarifas contra produtos americanos, numa lista de mais de cem itens que irá incluir soja, aviões e carros. Em comunicado, o enviado da China para o comércio alertou que as políticas do presidente dos EUA, Donald Trump, estão colocando "em perigo sem precedentes" a própria Organização Mundial do Comércio (OMC).
As novas medidas chinesas são uma resposta à iniciativa da Casa Branca de impor retaliações por conta da suposta perda que alega ter com violações de propriedade intelectual por parte da China. Trump prometeu barreiras em produtos avaliados em US$ 50 bilhões numa lista que inclui 1,3 mil linhas tarifárias, principalmente no setor de alta tecnologia.
Para os chineses, colocar esses setores como alvo de tarifas demonstra que Washington quer evitar que Pequim se transforme em uma liderança no setor tecnológico. Agora, Pequim responde com suas próprias medidas. "As apões americanas representam uma violação internacional e grave dos princípios da OMC", disse Zhang Xiangchen, representante da China na OMC.
A nova iniciativa chinesa impõe tarifas de 25% a um total de 106 produtos dos EUA, também avaliados em US$ 50 bilhões. Além de soja e veículos, as medidas também afetam as vendas de aeronaves, produtos químicos, sorgo e carne bovina. A Boeing tem na China, hoje, um de seus principais pontos de operação de vendas. Segundo a TV estatal chinesa Weibo, as tarifas chinesas ainda não têm data específica para ser aplicadas. 
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