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Cultura

- Publicada em 04 de Abril de 2018 às 20:30

Músico Norberto Baldauf, rei dos bailes em Porto Alegre, morre aos 89 anos

Norberto Baldauf e sua banda animava bailes em locais como a Reitoria da Ufrgs e o Clube do Comércio

Norberto Baldauf e sua banda animava bailes em locais como a Reitoria da Ufrgs e o Clube do Comércio


RONNY BLAS/ARQUIVO/JC
Faleceu nesta quarta-feira (4), aos 89 anos, o músico porto-alegrense Norberto Baldauf. O pianista desenvolveu carreira com o grupo que levava o seu próprio nome - o Conjunto Melódico Norberto Baldauf embalou bailes entre 1953 e 2010.  O sepultamento acontece nesta quinta, às 11h, no Cemitério Martin Lutero, em Porto Alegre.
Faleceu nesta quarta-feira (4), aos 89 anos, o músico porto-alegrense Norberto Baldauf. O pianista desenvolveu carreira com o grupo que levava o seu próprio nome - o Conjunto Melódico Norberto Baldauf embalou bailes entre 1953 e 2010.  O sepultamento acontece nesta quinta, às 11h, no Cemitério Martin Lutero, em Porto Alegre.
O profissionalismo e a longevidade fizeram com que o grupo se tornasse o mais conhecido de sua geração no Estado. Os músicos se apresentavam em espaços como Reitoria da Ufrgs, Clube do Comércio e Leopoldina Juvenil, entre outros; e conviveram com nomes como Tom Jobim, no período em que o compositor carioca morou no Rio Grande do Sul. Foram 12 LPs gravados, principalmente com canções que já faziam sucesso nas vozes de outros artistas. "A ideia dos discos era transpor para a gravação o clima das apresentações nos bailes", lembra Marcello Campos, autor da biografia Week-End no Rio - Seis décadas de Conjunto Melódico Norberto Baldauf.
A trajetória de Baldauf e seus colegas inclui participações em programas de rádio e televisão. Houve até uma breve colaboração de Elis Regina: em 1960, Edgar Pozzer, então crooner do grupo, teve de ficar fora de quatro eventos já agendados por motivos de saúde. Eles contrataram Elis, então com 17 anos, para acompanhá-los nas quatro oportunidades.
O pianista e seus companheiros também eram chamados para compor a banda de artistas de outros estados que vinham se apresentar no Rio Grande do Sul. Segundo Campos, a atuação do maestro e dos colegas influenciou uma geração de músicos locais, "principalmente na fase anterior ao rock. Aqui em Porto Alegre, muitos grupos menores decidiam se juntar depois de ver o Norberto nos bailes."
Além da dedicação à arte, o pianista também trabalhou como farmacêutico e professor. Na década de 1970, precisou se desligar do conjunto por um período, a fim de dedicar-se à Ufrgs - mas os colegas mantiveram seu nome.
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