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Repórter Brasília

- Publicada em 29 de Abril de 2018 às 22:20

Política, caso de polícia

Cada vez mais, sem generalizar, a política vira caso de polícia em Brasília. Coisas inimagináveis nos mandatos de Tancredo Neves, Ulysses Guimarães, Paulo Brossard, Jarbas Passarinho, Pedro Simon, entre outros destacados políticos, que sacudiam os pilares do Congresso Nacional com seus pronunciamentos de conteúdo, em que eram permanentemente mostradas a liturgia e a credibilidade do poder que representavam, hoje, isso tudo fica bem mais distante. O Congresso, com essa enxurrada de corrupção que assola o País passou também "a ser um caso de polícia". A Polícia Federal entra no Legislativo, cerca uma área e faz buscas onde, não raras vezes, encontra o que procura, documentos ou dinheiro, resultado de ações de corrupção. E um país diferente.
Cada vez mais, sem generalizar, a política vira caso de polícia em Brasília. Coisas inimagináveis nos mandatos de Tancredo Neves, Ulysses Guimarães, Paulo Brossard, Jarbas Passarinho, Pedro Simon, entre outros destacados políticos, que sacudiam os pilares do Congresso Nacional com seus pronunciamentos de conteúdo, em que eram permanentemente mostradas a liturgia e a credibilidade do poder que representavam, hoje, isso tudo fica bem mais distante. O Congresso, com essa enxurrada de corrupção que assola o País passou também "a ser um caso de polícia". A Polícia Federal entra no Legislativo, cerca uma área e faz buscas onde, não raras vezes, encontra o que procura, documentos ou dinheiro, resultado de ações de corrupção. E um país diferente.
O Congresso e a Papuda
Já o presídio da Capital da República, a Papuda, cada vez mais, tem se tornado abrigo dos enrascados que, com celas diferenciadas, cumprem sua pena com um exército de advogados buscando as brechas da lei para que deixem mais rápido o retiro obrigatório. O Supremo tem autorizado operações de busca e apreensão nos gabinetes de deputados e senadores suspeitos de participarem de organização criminosa ou de obstrução da justiça.
Preocupação dos políticos
Neste período pré-eleitoral, os candidatos, além de se preocuparem com a busca de votos para a reeleição, também estão preocupados com as investigações das autoridades pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, tentando saber se estão ou não listados para sofrer ações de busca pela polícia, que podem colocar em risco a reeleição. No Distrito Federal, acusados de receber propina em esquema de corrupção nas obras do estádio Mané Garrincha, o ex-governador Agnelo Queiroz (PT), seu vice Tadeu Filippelli (PMDB) e o ex-governador José Roberto Arruda (PR), viraram réus com a decisão da Justiça Federal de aceitar denúncias do Ministério Público por organização criminosa, corrupção, lavagem de dinheiro e fraude em licitação na construção do estádio da Copa de 2014. Um balanço triste da política e dos políticos na era Lava Jato. A força do voto consciente do cidadão pode mudar esta realidade. Vamos torcer para que a política saia dos tribunais e das delegacias e se concentre nas tribunas dos parlamentos.
Caminhões caçamba
Uma resolução do Denatran de 2015 que estava sendo adiada e agora foi colocada em exercício, de que caminhões caçamba, principalmente os que atuam nas prefeituras, têm que instalar um equipamento que custa cerca de R$ 10 mil reais, está deixando prefeitos apreensivos com mais esta despesa. Segundo o deputado gaúcho Covatti Filho (PP, foto), isso vai trazer um prejuízo gigantesco para as administrações municipais. Covatti Filho, afirmou que realizou uma reunião com o ministro das Cidades e com o presidente do Denatran para sustar essa decisão. O assunto está sendo avaliado e deverá ter uma resposta esta semana. O deputado acredita que o pedido será atendido.
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