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Repórter Brasília

- Publicada em 26 de Abril de 2018 às 08:25

Embargo ao frango brasileiro

Francisco Turra

Francisco Turra


FREDY VIEIRA/JC
O presidente executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra (PP), criticou o embargo do frango brasileiro para a União Europeia. Ele afirmou que a decisão foi política, não se baseou em uma análise técnica, pois há 40 anos o Brasil exporta para aqueles países e "nunca tivemos problemas", segundo ele. Turra descartou uma possível queda no preço do frango no Brasil caso seja mantido o embargo, o que ele não acredita. Segundo o presidente da ABPA, o Brasil é o maior exportador de frango do mundo, e a União Europeia é seu principal comprador. O bloco é responsável por 7,5% do frango vendido pelo País ao exterior em toneladas, e 11% em receita, segundo dados da entidade. Caso os países importadores procurem o produto em outros países, como a Argentina e a Tailândia, não encontrarão produção para atender a suas necessidades de consumo. O Brasil foi atingido duramente com a decisão, que afeta 4,1 milhões empregados do setor. Para Francisco Turra, a expectativa é que haja uma solução em breve, pois "nós nunca tivemos problemas sanitários na exportação de frangos".
O presidente executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra (PP), criticou o embargo do frango brasileiro para a União Europeia. Ele afirmou que a decisão foi política, não se baseou em uma análise técnica, pois há 40 anos o Brasil exporta para aqueles países e "nunca tivemos problemas", segundo ele. Turra descartou uma possível queda no preço do frango no Brasil caso seja mantido o embargo, o que ele não acredita. Segundo o presidente da ABPA, o Brasil é o maior exportador de frango do mundo, e a União Europeia é seu principal comprador. O bloco é responsável por 7,5% do frango vendido pelo País ao exterior em toneladas, e 11% em receita, segundo dados da entidade. Caso os países importadores procurem o produto em outros países, como a Argentina e a Tailândia, não encontrarão produção para atender a suas necessidades de consumo. O Brasil foi atingido duramente com a decisão, que afeta 4,1 milhões empregados do setor. Para Francisco Turra, a expectativa é que haja uma solução em breve, pois "nós nunca tivemos problemas sanitários na exportação de frangos".
Audiências públicas
A senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP) informou à coluna que a Comissão de Agricultura do Senado, presidida pelo senador Ivo Cassol (PP-RO), aprovou, nesta semana, a realização de audiência pública para avaliar ações em relação ao embargo da União Europeia à importação de frango proveniente de 20 frigoríficos brasileiros. O ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), foi convidado para o debate que deverá ocorrer nos próximos dias.
Política desleal
Ana Amélia reiterou que há necessidade de o governo brasileiro reagir de maneira firme em relação à suspensão da compra da carne de frango. "Estamos em contato permanente com o ministro Blairo Maggi, e esperamos que sejam tomadas medidas fortes contra essa política protecionista desleal. A prioridade, por enquanto, é evitar que haja demissões no setor", disse a parlamentar. Ana Amélia lembrou que o Rio Grande do Sul é um dos mais prejudicados com a medida que atinge dois frigoríficos no Estado, em Marau e Serafina Corrêa. No Rio Grande do Sul, quase metade dos municípios tem produtores de frango.
Mulheres na política
A luta das mulheres pela igualdade de gênero e por uma sociedade mais justa é defendida pelo senador Armando Monteiro (PTB-PE). Ele destaca o projeto Mulheres Inspiradoras, que revela que o Brasil ocupa a posição de número 115 no ranking de participação feminina na política, em um universo de 138 países. Segundo o estudo, apenas 10% das vagas do Congresso Nacional são ocupadas por mulheres, apesar de elas representarem mais da metade da população brasileira, disse o senador. "A participação feminina na política merece, portanto, ser debatida e ampliada. Em nosso entendimento, os símbolos da causa feminina têm o papel de transformação na sociedade", defendeu.
Multas de trânsito para saúde
O Senado aprovou proposta que destina 30% da arrecadação com multas de trânsito para o Sistema Único de Saúde (SUS). O projeto de lei do senador Eduardo Amorim (PSDB-SE) segue para análise da Câmara dos Deputados. O autor da proposta argumentou que, quando não há a compreensão do que se deve destinar para a saúde, é melhor ir convencendo "de puxadinho em puxadinho" do que ficar sem o recurso.
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