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Repórter Brasília

- Publicada em 10 de Abril de 2018 às 00:27

Espólio dos votos

Miro Teixeira

Miro Teixeira


GUSTAVO LIMA/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
O deputado Miro Teixeira (Rede-RJ, foto) afirmou que o tratamento que estão dando ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é desrespeitoso. Já falam do espólio, do Lula morto. Políticos falam em herdar e já colocam a cara no palanque. "Acho desrespeitoso os políticos, neste momento, começarem a se lançar nesta ambição. Além do mais, herança é de quem já morreu." Para Miro Teixeira, "o PT terá um candidato. O Lula lançou a Dilma (Rousseff, PT), ninguém acreditava, e ela foi eleita e reeleita. O Lula colocou a mão em cima dela e disse 'o candidato sou eu, e quem votar na Dilma está votando em mim', foi o que bastou". Segundo Miro, Lula pode, sim, repetir isso.
O deputado Miro Teixeira (Rede-RJ, foto) afirmou que o tratamento que estão dando ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é desrespeitoso. Já falam do espólio, do Lula morto. Políticos falam em herdar e já colocam a cara no palanque. "Acho desrespeitoso os políticos, neste momento, começarem a se lançar nesta ambição. Além do mais, herança é de quem já morreu." Para Miro Teixeira, "o PT terá um candidato. O Lula lançou a Dilma (Rousseff, PT), ninguém acreditava, e ela foi eleita e reeleita. O Lula colocou a mão em cima dela e disse 'o candidato sou eu, e quem votar na Dilma está votando em mim', foi o que bastou". Segundo Miro, Lula pode, sim, repetir isso.
Cenário pode mudar
Deputados e analistas discutem se o potencial de Lula já se esgotou. Mauro Paulino, do DataFolha, em entrevista à CBN, afirmou que, em janeiro, votos que migravam de Lula, caso não possa disputar a presidência, iriam parte para Marina Silva (Rede) e parte para Ciro Gomes (PDT), na sua maioria. Ele próprio reconheceu que a maneira como se deu a prisão de Lula pode fazer esse cenário mudar. Lula, mesmo na prisão, é um eleitor importante. E o efeito poderá ser de solidariedade. Isso ainda não ficou claro.
Só eleições gerais
"A seletividade agride a democracia e a liberdade", afirmou o senador gaúcho Paulo Paim (PT), no twitter, acrescentando que, "se não bastasse isso, a Justiça não respeitou os prazos legais no processo do Lula."Eu alertei no impeachment da Dilma: só sairíamos dessa crise com eleições gerais. A quem interessa tudo isso?", questiona o senador. E responde: "Com certeza, à democracia é que não".
Publicidade infantil
A Frente Parlamentar Mista de Promoção e Defesa das Crianças e Adolescentes promove um café da manhã nesta quarta-feira para o lançamento do "Caderno Legislativo: Publicidade Infantil". A Frente Parlamentar é coordenada pela deputada federal gaúcha Maria do Rosário (PT). A publicação é editada pelo Instituto Alana e atualiza as proposições legislativas sobre a regulação da publicidade dirigida à criança que atualmente tramitam na Câmara dos Deputados e no Senado.
Estatuto do Desarmamento
O Estatuto do Desarmamento, que basicamente restringe a posse e o porte de armas apenas a profissionais da área de segurança pública, está novamente em discussão. Em vigor desde 2003, sua principal consequência deveria ser a redução dos índices de assassinatos, mas isso não aconteceu. Passados 15 anos, o Brasil registrou, no ano passado, mais de 60 mil homicídios. O especialista em segurança pública e professor da Universidade de Brasília (UnB) Antônio Testa afirma que "o cidadão comum perdeu completamente aquela sensação de segurança que ele tinha. É uma coisa muito mais emocional". O próprio Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) realizou estudos e cenários para 2023 mostrando que a sensação de insegurança no País tende a crescer cada vez mais.
Menores infratores
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), do Senado, aprovou projeto de lei de autoria da senadora Lúcia Vânia (PSB-GO) que prevê meta para planos de reinserção de menores infratores. Ao defender a proposta, o relator da matéria, senador Telmário Mota (PTB-RR), observou que, por má gestão, a ressocialização dos adolescentes infratores nem sempre acontece.
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