Em 24 de julho, se Deus me permitir, estarei completando 50 anos de residência ininterrupta em Porto Alegre. Quando aqui cheguei, em 1968, em pleno embate de estudantes com militares, principalmente na avenida Salgado Filho, a Capital era limpa, segura e aprazível. Aos sábados pela manhã, íamos para a Rua da Praia assistir ao desfile de belas e elegantes mulheres, que diferenciavam Porto Alegre das demais capitais brasileiras. Pois ontem, para meu desencanto, dei uma circulada por toda a região central, tendo como limites a Casa Mário Quintana, o Mercado Público, a Rua da Praia e a Dr. Flores. Uma tristeza! Fiquei pensando e me perguntando quantas administrações incompetentes foram suficientes para tal destruição? Caminhando e testemunhando todo aquele descalabro, físico e social, tive um pensamento sarcástico sobre mim mesmo: se eu tivesse um pouquinho de autocrítica, não estaria andando a essa hora pelo Centro de Porto Alegre: é muita falta do que fazer! Deu vontade de chorar... (Manoel Luiz Silva dos Santos)
Lula
Quem ouviu o discurso do ex-presidente Lula da Silva deve ter ficado impressionado. A capacidade dele de se vitimar e acusar os que o julgaram é impressionante. Quem ouve muito Lula da Silva acaba votando nele, no injustiçado do Brasil... Tem um poder de comunicação como poucos têm. (Renato Carlos Mendes, Porto Alegre)
Lula II
No Brasil, a Constituição de 1988 parece ser apenas uma figura de ficção. Ela é obedecida conforme atenda aos interesses de uns e outros grupos. No último caso, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ela foi ignorada. Assim não dá. Prisão somente após o trânsito em julgado na Justiça! (Martha Gonçalves, Jaguarão/RS)
Milícias
As milícias do Rio de Janeiro tomaram conta das favelas. No entanto, espero que as ações integradas das polícias Militar e Civil junto com as Forças Armadas consigam acabar com elas. Pelo visto, o trabalho já começou, e com sucesso. (Sara Krieger dos Santos, Porto Alegre)
Norberto Baldauf
Quantos vezes dancei ao som de Norberto Baldauf nos bailes na Reitoria. Nunca surgiu outro conjunto sequer parecido. Velhos e bons tempos que não voltarão jamais. (Luiz Fernando Sanzi)